Milho tem leve alta na B3 e recua em Chicago
Nos fechamentos do dia, o contrato de novembro/25 subiu R$ 0,04

O mercado de milho encerrou a terça-feira (8) com comportamento misto na B3, apresentando pequenas correções nos contratos futuros. Segundo a TF Agroeconômica, a queda do dólar e o recuo em Chicago exerceram pressão sobre os vencimentos mais longos, mas o mercado físico sustentou as cotações de curto prazo, especialmente as de novembro e janeiro, que registraram leves ganhos. A resistência dos produtores em vender a preços considerados pouco vantajosos e a busca da indústria por condições mais competitivas mantêm o mercado em compasso de espera.
De acordo com a consultoria, os preços do milho seguem lateralizados, com pouca atratividade para exportação e oscilações pontuais de acordo com a necessidade mais urgente do mercado. O cenário reflete um equilíbrio instável entre oferta e demanda, em que os compradores priorizam oportunidades de custo e os vendedores aguardam melhor remuneração. Assim, as cotações continuam presas em um “triângulo de preços”, com variações diárias limitadas.
Nos fechamentos do dia, o contrato de novembro/25 subiu R$ 0,04, encerrando a R$ 66,40 por saca e acumulando alta semanal de R$ 1,12. O contrato de janeiro/26 avançou R$ 0,04, cotado a R$ 68,55, enquanto março/26 recuou R$ 0,10, fechando a R$ 71,17 por saca.
Em Chicago (CBOT), o milho encerrou em baixa com o contrato de dezembro caindo 0,47%, a US$ 4,1975 por bushel, e o de março recuando 0,46%, a US$ 4,3625. O movimento foi motivado por realização de lucros após o avanço da sessão anterior e pela ausência de novos dados do USDA, que suspendeu as divulgações semanais de exportações. A colheita norte-americana, estimada em torno de 30%, e a falta de negociações com a China mantêm os traders cautelosos e reforçam preocupações com o armazenamento nos Estados Unidos.