Soja em Chicago fecha em baixa no dia
O contrato para novembro caiu 0,56%

A soja negociada na Bolsa de Chicago (CBOT) encerrou a sexta-feira (03) em queda, após um dia de forte volatilidade. Segundo informações da TF Agroeconômica, o movimento refletiu o rápido avanço da colheita nos Estados Unidos e a ausência de dados oficiais em meio à paralisação do governo norte-americano, o que trouxe cautela ao mercado e limitou a força compradora.
O contrato para novembro caiu 0,56%, ou -5,75 cents/bushel, fechando a US$ 1.018,00. Já a posição de janeiro recuou 0,46%, ou -4,75 cents/bushel, cotada a US$ 1.037,00. No farelo, outubro fechou em baixa de 0,22%, a US$ 270,7/ton curta, enquanto o óleo de soja encerrou o dia com queda de 0,78%, a US$ 49,43/libra-peso. Ainda assim, a semana acumulou ganhos modestos para a oleaginosa e para o farelo.
No acumulado semanal, a soja avançou 0,42% (+4,25 cents/bushel), o farelo subiu 0,7% (+1,9/ton curta), enquanto o óleo recuou -0,34% (-0,17/libra-peso). A alta vista em parte da semana foi sustentada pela expectativa de anúncio de um pacote de auxílio do governo Trump, estimado entre US$ 10 bilhões e US$ 15 bilhões, para apoiar agricultores afetados pela guerra comercial e pela ausência das compras chinesas.
Ainda assim, a pressão da China continua sendo determinante. Para tentar reduzir os impactos da perda do maior cliente dos EUA, produtores, associações e governo buscam ampliar exportações para destinos alternativos como Nigéria, Vietnã e Bangladesh. No entanto, segundo análise da Reuters, esses mercados ainda não têm peso suficiente para compensar a ausência chinesa, o que mantém o setor sob forte incerteza.