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10 estratégias contra cigarrinhas do milho

Clima favorável tem contribuído para o aumento da incidência da praga nos campos


As cigarrinhas do milho são conhecidas por transmitir doenças que compõem o Complexo de Enfezamento, representando uma ameaça para a produtividade das lavouras As cigarrinhas do milho são conhecidas por transmitir doenças que compõem o Complexo de Enfezamento, representando uma ameaça para a produtividade das lavouras - Foto: Divulgação

O aumento da incidência das cigarrinhas do milho (Dalbulus maidis) tem preocupado produtores em todo o Brasil, especialmente neste início de 2024. De acordo com dados do Esquadrão de Combate à Cigarrinha, uma iniciativa liderada pela Bayer em parceria com a agtech SIMA, a incidência da praga aumentou em até 280% nos primeiros meses deste ano, em comparação com o mesmo período de 2023.

As cigarrinhas do milho são conhecidas por transmitir doenças que compõem o Complexo de Enfezamento, representando uma ameaça para a produtividade das lavouras. Mateus Torrezan, agrônomo de desenvolvimento de mercado da Bayer, destaca: "O clima favorável tem contribuído para o aumento da incidência da praga nos campos, o que exige medidas eficazes de manejo por parte dos produtores".

            Pré-plantio

  1.  Eliminação do milho voluntário: É crucial eliminar as plantas não cultivadas de milho, conhecidas como tiguera ou guaxo, que podem servir como hospedeiras das cigarrinhas e dos agentes causadores das doenças. O controle dessas plantas deve ser feito com herbicidas graminicidas.
  2. Escolha de híbridos: Optar por híbridos com maior tolerância ao complexo de enfezamento pode ajudar a reduzir a pressão da doença durante o desenvolvimento da cultura. É importante utilizar sementes certificadas e de qualidade para garantir melhores resultados.
    Semeadura
  3. Tratamento de sementes: O tratamento das sementes é uma prática essencial para afastar os insetos adultos das cigarrinhas da lavoura recém-implantada de milho. Esse manejo pode proporcionar uma eficiência de até 90% no início da semeadura.
  4. Distância de plantas já infectadas: Manter uma distância segura de uma lavoura já infectada é crucial para evitar a propagação da praga. A cigarrinha é altamente migratória e tende a migrar de áreas com estádio de desenvolvimento mais avançado para as mais novas.
  5. Seguir recomendações sobre janela de plantio e sincronização: Seguir as recomendações sobre o período de plantio de cada material para cada região, bem como o zoneamento agroclimático estabelecido, pode ajudar na redução da migração de cigarrinhas e maximizar o potencial produtivo.
  6. Monitoramento: Após a emergência do milho, é importante monitorar continuamente as lavouras em busca da presença da cigarrinha. O manejo populacional deve ser iniciado com o uso de inseticidas registrados ao detectar sua presença.
  7. Manejo populacional: O uso de produtos como Curbix® e Connect® pode ajudar no combate às cigarrinhas, especialmente suas ninfas, em diferentes estágios de desenvolvimento da cultura.
    Colheita e pós-colheita:
  8. Atenção durante a colheita: É essencial que a colheita seja realizada com o milho na umidade ideal e que os equipamentos estejam devidamente regulados para reduzir as perdas de espigas e grãos.
  9. Transporte dos grãos: Durante o transporte, é importante garantir que as carrocerias dos caminhões estejam vedadas e enlonadas para evitar perdas de grãos que possam se tornar plantas voluntárias, hospedeiras de cigarrinhas.
  10. Rotação de cultivos: Implementar um sistema de rotação de cultura no planejamento anual da propriedade pode ajudar a evitar a sucessão de culturas, especialmente milho sobre milho, reduzindo a sobrevivência dos patógenos e do vetor.

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