Boro de alta eficiência maximiza floração, pegamento e formação de vagens na soja
Na arrancada reprodutiva da soja, entre R1 e R3, a lavoura atinge pico metabólico
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Na arrancada reprodutiva da soja, entre R1 e R3, a lavoura atinge pico metabólico: começam a abertura das primeiras flores, a polinização e a formação inicial de vagens — e, com elas, o período de maior risco de abortamento. É quando a planta precisa de equilíbrio nutricional e suporte fisiológico para transformar flores em vagens cheias.
Nesse contexto, o boro assume papel central: participa da formação de pectinas da parede celular, da germinação do grão de pólen e do crescimento do tubo polínico, além de contribuir para a fixação da flor ao ramo, o alongamento inicial da vagem e o transporte de açúcares para estruturas reprodutivas.
Déficit hídrico, oscilações térmicas e pressão de doenças como ferrugem-asiática, mofo-branco, antracnose e bacterioses pressionam a fisiologia e podem comprometer polinização e translocação de nutrientes. Soma-se a isso a demanda elevada por potássio e boro: o primeiro, chave para abertura e fechamento estomático, fotossíntese e uso eficiente da água; o segundo, decisivo para o pegamento e a formação de vagens.
A Satis posiciona o Humicbor como ferramenta de alta eficiência para essa janela. Segundo a empresa, trata-se de um fertilizante de boro altamente solúvel, com formulação que combina substâncias húmicas, extrato de algas e polióis para elevar a absorção e, principalmente, a mobilidade do micronutriente dentro da planta — um gargalo conhecido do boro em aplicações convencionais.
Os polióis atuam como carreadores, favorecendo que o boro chegue aos tecidos reprodutivos; as substâncias húmicas complexam e estabilizam o elemento, melhorando a entrada foliar e reduzindo perdas; e o extrato de algas, rico em auxinas, citocininas, giberelinas, vitaminas e aminoácidos, ativa rotas de divisão celular, diferenciação de tecidos e resposta a estresses.
Na prática, o Humicbor busca acelerar a disponibilidade de boro no momento crítico, sustentar a germinação do pólen e o crescimento do tubo polínico, reduzir abortamento sob estresse hídrico ou térmico e garantir energia reprodutiva às flores e vagens iniciais. A Satis acrescenta que a formulação apresenta baixa lixiviação e estabilidade mesmo com chuvas após a aplicação, além de favorecer o transporte de fotoassimilados — pontos que, somados, se traduzem em melhor pegamento, mais vagens fixadas e frutos mais uniformes. Integrar o Humicbor ao restante do manejo é essencial para explorar o máximo potencial produtivo da lavoura.
No R1–R3, muitos produtores intensificam o controle fitossanitário; nesse contexto, o Fulland, fertilizante patenteado à base de cobre altamente assimilável, é apresentado pela Satis como aliado para fortalecer a autodefesa vegetal e otimizar a fisiologia sob estresse oxidativo, com sinergia prática ao uso de fungicidas.
Para manter o aparato vegetativo ativo e resiliente, o Vitakelp — bioestimulante à base de Ascophyllum nodosum — ajuda a sustentar divisão celular, enraizamento funcional e tolerância à seca, salinidade e amplitudes térmicas, fatores que afetam diretamente o pegamento.
O Sturdy, fonte foliar de silício, contribui para rigidez da parede celular e redução de perdas por transpiração, protegendo estruturas reprodutivas em ambientes de maior pressão. Complementando a nutrição de floração e início de vagens, o Vitaphol LG oferece um balanço de macro e micronutrientes desenhado para a fase reprodutiva, enquanto o Mathury, com molibdênio e cobalto, apoia a continuidade da fixação biológica de nitrogênio e a síntese proteica em um período de alta demanda energética.
Do ponto de vista operacional, o posicionamento fenológico e a compatibilidade de calda fazem diferença. Aplicações foliares em R1–R3 precisam respeitar janela, volume e tecnologia de aplicação para assegurar cobertura e penetração; o ajuste com potássio no programa, a atenção ao pH e à ordem de mistura, e o respeito às recomendações de bula são determinantes para preservar a viabilidade dos insumos e o desempenho de biológicos e defensivos. Ensaios em faixas dentro da fazenda ajudam a confirmar retorno técnico e econômico nas suas condições de solo, clima e pressão de doenças.
Ao defender o Humicbor como um “boro superior” ao boro comum — pela alta mobilidade foliar e sinergia entre boro solúvel, substâncias húmicas, extrato de algas e polióis — a Satis reforça sua estratégia de nutrifisiologia aplicada: levar à planta, na hora certa, os nutrientes que maximizam os processos fisiológicos da fase reprodutiva.
O objetivo é simples e direto para o produtor: flores mais cheias, menos abortamento e vagens mais uniformes. Em um ciclo no qual cada ponto de pegamento pesa no teto produtivo, um boro eficiente pode ser a diferença entre uma floração que passa e uma que fica. E, dentro de um pacote integrado — de biológicos a adjuvantes e fertilizantes foliares —, a empresa quer se posicionar como parceira do produtor do pré-plantio à colheita para transformar potencial produtivo em maior rentabilidade final.