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Frutas da estação aliviam bolso do consumidor em MS

Safra de lichia e pitaya garante preços competitivos ao consumidor sul-mato-grossense


Foto: Divulgação

Entre os dias 15 e 20 de dezembro, o boletim da CEASA/MS registrou aumento nos preços de hortifrutis como maracujá e cenoura, influenciado por chuvas e menor oferta nas regiões produtoras. Em contrapartida, a safra de lichia e pitaya garante preços competitivos ao consumidor sul-mato-grossense.

Segundo a Divisão de Mercado e Abastecimento (Dimer) da CEASA/MS, o destaque de alta nesta semana foi o maracujá azedo, com variação de 8,33% – a caixa de 10 kg saiu de R$ 120,00 para R$ 130,00. A principal causa é a queda na oferta na Bahia, estado que concentra boa parte da produção nacional da fruta.

Outro item que apresentou valorização foi a cenoura. A caixa de 20 kg, vinda de MG e SP, passou de R$ 130,00 para R$ 140,00, refletindo a redução na colheita devido às chuvas nas regiões produtoras. Também subiram os preços do mamão Formosa (R$ 130,00 para R$ 140,00) e da melancia (R$ 2,10 para R$ 2,20/kg), impulsionados por menor disponibilidade e aumento na procura pré-natalina.

Apesar das elevações, frutas típicas do verão aparecem como oportunidades no mercado. A lichia, em plena safra, está sendo comercializada entre R$ 8,00 e R$ 10,00 (bandeja de 500g), enquanto a pitaya, com oferta ampliada no MS e SP, está cotada a R$ 40,00 a caixa de 3,5 a 4 kg – ambos com preços estáveis graças à alta disponibilidade.

O kiwi e o pêssego também mantêm cotações estáveis nesta semana. O pêssego (caixa de 6 kg) segue a R$ 78,00, reflexo da oferta firme de SC e RS.

A combinação de fatores climáticos e logísticos tende a manter a volatilidade de preços até o fim de dezembro, período de maior consumo. "O comportamento do clima nas regiões produtoras tem sido decisivo para o abastecimento", afirma a equipe técnica da CEASA/MS. Ao mesmo tempo, o aumento de frutas sazonais oferece alívio ao consumidor e mantém o giro no varejo.

A expectativa é de que os preços dos produtos em safra permaneçam estáveis nas próximas semanas, enquanto itens sensíveis ao clima, como hortaliças, devem seguir com oscilações. Para o produtor, é um alerta para acompanhar o mercado regional e planejar o escoamento da produção diante das condições climáticas adversas.

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