Planejamento indica rota mais prudente para 2026
A digitalização também ganhou espaço
A digitalização também ganhou espaço - Foto: Pixabay
O agronegócio encerra 2025 diante de um cenário que mistura expectativas positivas e cautela, marcado por volatilidade nos custos, juros elevados e mudanças regulatórias. Esse ambiente reforça a necessidade de planejamento mais profundo, baseado em dados e alinhado às condições externas. A partir dessa leitura, a Horsch ajustou sua preparação para 2026 com foco em eficiência, testes de cenários e decisões sustentadas por indicadores concretos.
Segundo Stefan Vorwerk, a empresa incorporou aprendizados recentes para aprimorar gestão de estoques, capital de giro, previsão de demanda e qualidade. A ampliação do portfólio e o avanço em pesquisa e desenvolvimento reforçam a aposta em máquinas mais modernas, conectadas e voltadas à agricultura de alta performance, incluindo equipamentos autônomos já operando no país. A digitalização também ganhou espaço para elevar a eficiência industrial.
O acompanhamento das mudanças tributárias, ambientais e trabalhistas tem sido contínuo, em alinhamento com a matriz alemã. A proteção de recursos naturais integra a estratégia, com máquinas voltadas à economia de insumos, conservação do solo e redução de emissões. O plano de 2026 incorpora práticas de ESG, com atenção ao impacto ambiental, à valorização de colaboradores e ao fortalecimento de controles internos.
“O Brasil é estratégico para o Grupo Horsch, e o Paraná tem protagonismo nesses planos. A região oferece uma base industrial sólida, mão de obra qualificada e condições logísticas e fiscais favoráveis, o que nos levou a investir em um terreno de 400.000 m² em Curitiba, onde está localizada a nossa primeira fábrica no país. Esse investimento reflete nossa confiança de que o maior crescimento do Grupo Horsch nos próximos anos virá do Brasil. E temos certeza de que o Paraná é o lugar certo para isso”, conclui.