Maior feira de máquinas do mundo deve bater recorde
O Brasil mantém presença consolidada com dois pavilhões

A Agritechnica 2025, que acontece de 9 a 15 de novembro em Hannover, na Alemanha, promete ser a edição mais internacional da história. Segundo a organizadora DLG (Sociedade Agrícola Alemã), o evento reunirá 37 pavilhões nacionais e regionais, um recorde absoluto, representando 23 países. A novidade fica por conta de cinco estreantes: Austrália, República Tcheca, Hungria, Polônia e Turquia, que se juntam aos mais de 2.700 expositores esperados para esta edição.
O aumento no número de pavilhões confirma o papel da Agritechnica como o principal palco global de negócios do agronegócio. São esperados cerca de 430 mil visitantes de quase 150 países, reforçando o potencial da feira para conectar empresas a novos mercados e parceiros estratégicos. Entre os estreantes, a Austrália ganha destaque com o projeto “Team Australia Mission”, liderado pela Australian Agritech Association, em parceria com o governo de Queensland e a AgriFutures growAG. O pavilhão australiano apresentará tecnologias voltadas à produtividade, sustentabilidade e adaptação climática — áreas em que o país vem se destacando globalmente.
O Brasil mantém presença consolidada com dois pavilhões (nos pavilhões 9 e 15), reforçando o peso da agricultura tropical e das soluções desenvolvidas para grandes culturas. Já os pavilhões do Canadá, França e República Tcheca terão papel de destaque durante o Dia Internacional do Agricultor, em 12 de novembro, com entrada gratuita para produtores desses países e programação especial sobre inovação e desafios produtivos.
Além das inovações tecnológicas, a feira também aposta em experiências culturais. No dia 11 de novembro, acontecem simultaneamente a “Australia Night” e a recepção canadense, encontros voltados ao networking e à integração entre profissionais do agro. Segundo Timo Zipf, gerente de projeto da Agritechnica, os pavilhões nacionais “trazem não apenas tecnologia, mas também o espírito e a identidade de cada país”, transformando Hannover no epicentro global da agricultura moderna.