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Soja recua em Chicago com exportações abaixo do esperado

O contrato de soja com vencimento em janeiro fechou em baixa de 0,46%


O contrato de soja com vencimento em janeiro fechou em baixa de 0,46% O contrato de soja com vencimento em janeiro fechou em baixa de 0,46% - Foto: Bing

O mercado da soja encerrou a sessão desta segunda-feira em queda na Bolsa de Chicago, refletindo um cenário de fraco desempenho das exportações norte-americanas e dificuldade de reação dos preços, mesmo diante de anúncios pontuais de novas vendas. Segundo análise da TF Agroeconômica, o ambiente segue pressionado pela decepção com os dados mais recentes de comercialização externa.

O contrato de soja com vencimento em janeiro fechou em baixa de 0,46%, com recuo de 5,00 cents por bushel, cotado a 1071,75. A posição março também registrou queda, de 0,51%, ou 5,50 cents, encerrando a 1081,25. No complexo da soja, o farelo apresentou comportamento distinto e fechou em alta de 0,33%, com valorização de 1,0 dólar por tonelada curta, a 303,5. Já o óleo de soja recuou 1,18%, com perda de 0,59 cent por libra-peso, finalizando o dia a 49,48.

A pressão observada no mercado está associada principalmente ao desempenho das exportações. Os contratos mais longos, referentes à safra 2025/26, voltaram a recuar no início da semana, enquanto os preços da safra seguinte permaneceram praticamente estáveis. As vendas destinadas à China seguem abaixo das expectativas do mercado e, no acumulado, os compromissos de exportação, atualizados até 20 de novembro, estão 38% inferiores aos registrados no mesmo período do ano comercial anterior.

O ritmo dos embarques também reforça o viés negativo. Mesmo com o aumento da participação de navios com destino à China, os volumes embarcados estão 46% abaixo do observado no ano passado. Os dados, considerados totalmente atualizados e não afetados pelo shutdown do governo americano, indicam um quadro de oferta externa mais fraca. Assim, anúncios de vendas pontuais, como as 136 mil toneladas negociadas com a China nesta segunda-feira, não têm sido suficientes para reverter o movimento, mantendo os preços nos menores níveis das últimas sete semanas.
 

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