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Cooperativismo financeiro impulsiona economias rurais

O modelo cooperativo também se diferencia em momentos de crise


O modelo cooperativo também se diferencia em momentos de crise O modelo cooperativo também se diferencia em momentos de crise - Foto: Nadia Borges

Cooperativas de crédito têm se destacado no campo brasileiro ao unir inclusão financeira e sustentabilidade. Com foco no cooperado, essas instituições oferecem crédito com juros mais justos, menos burocracia e apoio adaptado à realidade local, fortalecendo economias regionais. O cooperativismo financeiro alia solidez, proximidade e propósito social, colocando o desenvolvimento do cooperado e da comunidade em primeiro lugar.

O modelo cooperativo também se diferencia em momentos de crise. Enquanto bancos tradicionais seguem políticas rígidas, as cooperativas oferecem soluções personalizadas, renegociações flexíveis e apoio para que produtores superem estiagens, quedas de safra ou endividamento, contribuindo para a economia regional.

“Por serem instituições sem fins lucrativos, as cooperativas de crédito colocam o desenvolvimento do cooperado e da comunidade em primeiro lugar. O resultado é um crédito mais acessível, adaptado à realidade local e voltado ao crescimento sustentável”, afirma o advogado Adhemar Michelin Filho, sócio da Michelin Sociedade de Advogados.

Nos últimos anos, o setor investiu em inovação e digitalização. Muitas cooperativas disponibilizam aplicativos e plataformas digitais, levando serviços financeiros completos a produtores em áreas remotas. Além disso, crescem os programas de incentivo a práticas ambientais, com linhas de crédito específicas para energia solar, biogás, irrigação eficiente, manejo de resíduos e agricultura de baixo carbono.

“É um ciclo virtuoso: a cooperativa apoia o produtor, o produtor adota práticas sustentáveis e toda a comunidade se beneficia”, resume Michelin. “O cooperado não é um cliente, é dono. Ele participa das decisões, compartilha os resultados e tem voz ativa no rumo da instituição. É uma forma democrática de fazer finanças e desenvolver o país de dentro para fora”, conclui.

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