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Soja reage em Chicago, milho busca estabilidade

A soja em Chicago teve alta de 3,50 pontos


A soja em Chicago teve alta de 3,50 pontos A soja em Chicago teve alta de 3,50 pontos - Foto: Pixabay

A quarta-feira (16) começou com movimentos distintos entre as principais commodities agrícolas, segundo a TF Agroeconômica. O relatório de abertura dos mercados indica leve recuperação da soja, estabilidade do milho e nova queda para o trigo, refletindo fatores de oferta, demanda e tensões comerciais globais.

A soja em Chicago teve alta de 3,50 pontos nos contratos de novembro/25, cotada a US$ 1.010,00 por bushel, impulsionada pela moagem recorde nos Estados Unidos, que atingiu 5,38 milhões de toneladas em setembro — o maior volume em nove meses. Analistas, contudo, alertam que, caso a China não retome as importações antes de meados de novembro, os EUA podem perder entre 14 e 16 milhões de toneladas em exportações. No Brasil, o indicador CEPEA manteve os preços praticamente estáveis: R$ 133,23 no Paraná e R$ 138,26 em Paranaguá.

No mercado de milho, Chicago tenta se estabilizar com o contrato dezembro/25 em leve alta de 0,25 ponto, cotado a US$ 417,00. A forte demanda de exportação e as vendas restritas por parte dos produtores norte-americanos sustentam o movimento. Na B3, o contrato novembro/25 caiu 0,29%, para R$ 67,51, enquanto julho/26 subiu 0,09%, a R$ 69,10.

O trigo, por sua vez, segue pressionado pela ampla oferta global e pela concorrência crescente da Argentina. Os contratos dezembro/25 em Chicago recuaram 2,75 pontos, a US$ 496,00 por bushel. No Brasil, o CEPEA apontou quedas diárias de 0,03% no Paraná (R$ 1.232,09) e de 2,47% no Rio Grande do Sul (R$ 1.123,56), refletindo o impacto da nova safra no Hemisfério Sul e a menor demanda dos importadores.
 

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