Milho mantém preços estáveis na B3
Na B3, os fechamentos mostraram leve oscilação

O mercado de milho manteve a tendência de estabilidade na B3, com contratos futuros encerrando o dia em variações pontuais e sem mudanças significativas de tendência. Segundo a TF Agroeconômica, os preços continuam operando de forma lateral, refletindo o equilíbrio momentâneo entre oferta e demanda.
No cenário externo, o Brasil registrou crescimento expressivo nas exportações de milho em agosto. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), foram embarcadas 6.848.668,3 toneladas do grão, um aumento de 12,95% em relação ao mesmo mês de 2024. A média diária também avançou 13%, atingindo 326.127,1 toneladas, frente às 275.598 toneladas/dia do ano anterior. Esse desempenho reforça o peso do cereal brasileiro no mercado global, mesmo diante de uma safra internacional considerada recorde.
Na B3, os fechamentos mostraram leve oscilação: o contrato de setembro/25 encerrou em R$ 65,39, com alta semanal de R$ 0,27; novembro/25 fechou a R$ 68,62, em queda de R$ 0,45 na semana; e janeiro/26 terminou a R$ 71,64, com alta acumulada de R$ 0,16 na semana. Já em Chicago, o milho subiu levemente, apoiado por relatos de áreas mais secas e problemas iniciais na colheita norte-americana.
Na bolsa norte-americana, o contrato de dezembro fechou em US$ 419,75/bushel, alta de 0,42%, enquanto março ficou em US$ 437,50/bushel, ganho de 0,34%. Analistas ainda projetam safra recorde nos Estados Unidos, mas começam a rever os números para abaixo das 425 milhões de toneladas estimadas pelo USDA, diante de possíveis perdas de produtividade e aumento de doenças nas lavouras.