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Zoneamento de risco climático para o milho é apresentado no Recife

Pesquisadores, técnicos, produtores, agentes financeiros e extensionistas rurais discutiram a validação do ZARC


Pesquisadores, técnicos, produtores, agentes financeiros e extensionistas rurais discutiram a validação do ZARC

No dia 14 de outubro, aconteceu na Unidade de Execução de Pesquisa e Desenvolvimento de Recife, vinculada à Embrapa Solos (Rio de Janeiro, RJ), reunião técnica para validação do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC) para cultura do milho em Pernambuco. Cerca de 20 pesquisadores, técnicos, produtores, agentes financeiros e extensionistas rurais discutiram a validação do ZARC já para safra 2016/2017.

Com o objetivo de minimizar as perdas agrícolas por adversidades climáticas, o ZARC se tornou uma política pública nacional coordenada pelo Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e pela Embrapa Informática Agropecuária (Campinas, SP). O ZARC indica datas ou períodos de plantio ou semeadura por cultura e por município, considerando a característica do clima, o tipo de solo e o ciclo da cultivar.

Na abertura da reunião técnica, o coordenador técnico da Embrapa Solos UEP Recife, André Júlio do Amaral, lembrou a importância do ZARC para os pequenos produtores e para a cadeia produtiva da avicultura, que ocupa um papel importante na economia do estado, e destacou a importância de ouvir a opinião daqueles que utilizam o ZARC.

O principal usuário do ZARC é o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro), que garante a pequenos e médios produtores a exoneração de obrigações financeiras relativas a operações de crédito rural de custeio caso a liquidação seja dificultada pela ocorrência de fenômenos naturais, pragas e doenças em rebanhos e plantações. Além dele, há o Proagro Mais, destinado aos pequenos produtores vinculados ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

O pesquisador Alexandre Hugo Cezar Barros, da Embrapa Solos UEP Recife, e a cientista Magna Soelma Moura da Embrapa Semiárido (Petrolina, PE), apresentaram a metodologia utilizada para determinar o risco climático das culturas.

"O ZARC é um indutor de tecnologia e contribui para minimizar os riscos climáticos, principalmente no Nordeste, onde a variabilidade das chuvas é bastante acentuada", revelou Alexandre Barros.

Os representantes apresentaram diversas sugestões para o aprimoramento do ZARC. No próximo ano, as sugestões que forem incorporadas serão apresentadas e discutidas, com o objetivo de melhorar a metodologia e promover a utilização do ZARC.

O evento foi promovido pela Embrapa Solos, em parceria com a Embrapa Semiárido, Embrapa Informática Agropecuária e Embrapa Pesca e Aquicultura (Palmas, TO) e contou com a presença de representantes do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Instituto de Tecnologia de Pernambuco (ITEP), Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC), Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e Banco do Brasil.

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