Café em alta: Mercado reage a clima e tarifas

O mercado de café segue de olho em fatores climáticos no Brasil e na política tarifária dos Estados Unidos, que têm influenciado a volatilidade dos preços no mercado internacional. Segundo a StoneX, os contratos futuros encerraram a última semana em alta, apesar de um recuo expressivo no dia 23, quando o contrato mais ativo em Nova Iorque caiu quase 4,7%, reflexo da sinalização do governo norte-americano sobre um canal de diálogo com o Brasil. No dia seguinte, os preços se recuperaram integralmente, mostrando a sensibilidade do mercado às notícias políticas e econômicas.

Do ponto de vista fundamental, não houve alterações significativas na última semana. O clima no Brasil permanece como fator determinante para o potencial produtivo da safra 2026/27, mantendo produtores e investidores em alerta. Paralelamente, as tarifas norte-americanas sobre o café brasileiro seguem no radar do mercado, impactando decisões de exportação e fluxo comercial.

No balanço semanal, segundo a consultoria, os contratos em Nova Iorque fecharam em alta de 1.155 pontos, ou 3,2%, a US¢ 378,05 por libra-peso, enquanto em Londres, o café robusta avançou 1,6%, atingindo USD 4.201,00 por tonelada. Esses movimentos refletem tanto a atenção aos fatores climáticos quanto às políticas comerciais, mantendo o setor em constante acompanhamento. O cenário reforça a importância de monitorar as condições meteorológicas e os desdobramentos de políticas internacionais para entender a trajetória futura dos preços do café, fundamental para planejamento de produtores, exportadores e investidores.