Mercados agrícolas iniciam a semana pressionados
No caso do trigo, o contrato dezembro/25 fechou a US$ 518,75 (-0,75)

Os mercados agrícolas internacionais iniciaram a terça-feira (30) com ajustes técnicos e influenciados pelo ritmo das colheitas no Hemisfério Norte e Sul. Segundo a TF Agroeconômica, os preços de trigo, soja e milho em Chicago registraram leves baixas diante da oferta global abundante e da expectativa pelo relatório trimestral de estoques do USDA.
No caso do trigo, o contrato dezembro/25 fechou a US$ 518,75 (-0,75), enquanto no Brasil, o CEPEA apontou cotações de R$ 1.284,38 no Paraná (+0,11% no dia) e R$ 1.227,33 no Rio Grande do Sul (-0,15%). O USDA informou que o plantio do trigo de inverno 2026/27 avançou 34% da área, alinhado à média histórica. Já a Conab divulgou que a colheita nacional atingiu 26,2% da área, ritmo próximo ao de anos anteriores.
A soja também recuou, com novembro/25 cotado a US$ 1.007,25 (-3,25), pressionada pela colheita nos EUA, que alcançou 19% da área, ainda abaixo da média. No Brasil, os preços do CEPEA recuaram para R$ 129,01 no interior do Paraná (-0,16%) e R$ 134,39 em Paranaguá (-0,36%). A ausência de demanda chinesa nos EUA e os avanços do plantio no Brasil reforçaram a pressão. A nível global, a China manteve sua estimativa de importação em 106 milhões de toneladas, enquanto a Rússia já colheu 27% do girassol e 55% da canola.
O milho seguiu a mesma tendência, com dezembro/25 cotado a US$ 419,50 (-2,00). A safra norte-americana avançou para 18% da área colhida, em linha com a média, e as condições das lavouras seguem em 66% como boas/excelentes. No Brasil, a Conab informou que o plantio da primeira safra 2025/26 atingiu 26,7% da área, superando a média de cinco anos. No mercado interno, o CEPEA registrou R$ 64,36 (+0,03% no dia).