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Sorgo desponta como alternativa estratégica em cenário de margens apertadas

Versatilidade do sorgo também favorece seu uso como forragem,


Foto: Pixabay

O sorgo volta ao centro das atenções na safra 2025/26 como opção viável para produtores que buscam reduzir custos sem comprometer o desempenho produtivo. Segundo análise da Céleres, a cultura se beneficia do clima neutro projetado para os próximos meses, com expectativa de chuvas regulares durante o ciclo.

Cultivado principalmente no Cerrado, o sorgo é conhecido por sua resiliência em condições adversas. Em anos com incertezas climáticas e limitações de recursos, como o atual, a cultura se destaca por exigir menos investimentos em comparação com outras, como o milho.

A Céleres indica que, mesmo sem grandes saltos de área, o sorgo tende a ganhar espaço em regiões de safrinha e áreas marginais, especialmente em propriedades que enfrentam dificuldade de financiamento. A versatilidade do sorgo também favorece seu uso como forragem, ração e matéria-prima para etanol.

Apesar da menor rentabilidade por hectare em relação a grãos como soja e milho, o sorgo pode ser decisivo para equilibrar o sistema produtivo em propriedades que operam sob margens estreitas. A menor demanda hídrica da planta é outro diferencial relevante.

O desafio segue na comercialização: o mercado do sorgo ainda carece de liquidez e infraestrutura em algumas regiões. Contudo, a expansão de usinas e interesse de indústrias pela diversificação de matérias-primas podem abrir novas oportunidades. Assim, o sorgo desponta como cultura estratégica para enfrentar um ciclo agrícola que exigirá eficiência máxima em cada decisão produtiva.

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