Coinoculação da soja impulsiona produtividade
A soja apresenta elevada demanda por nitrogênio

As perspectivas para a safra 2025/2026 de soja no Brasil são otimistas, com projeções da Conab indicando produção superior a 175 milhões de toneladas. Esse resultado está associado ao avanço de tecnologias sustentáveis, entre elas a coinoculação, prática que combina bactérias fixadoras de Nitrogênio (Bradyrhizobium spp.) com microrganismos promotores de crescimento (Azospirillum brasilense), que juntos favorecem maior eficiência nutricional e melhor retorno econômico.
A soja apresenta elevada demanda por nitrogênio, chegando a mais de 80 quilos por tonelada de grãos. O Bradyrhizobium supre grande parte dessa necessidade, enquanto o Azospirillum estimula o crescimento radicular, proporcionando raízes mais ramificadas e profundas. Isso permite maior absorção de água e nutrientes, além de melhorar a adaptação das plantas em cenários de estresse, como períodos de seca, excesso de chuva ou solos de baixa fertilidade.
Diversos estudos indicam que a coinoculação pode elevar a produtividade de 3% a 10%, resultando em ganhos médios superiores a duas sacas por hectare. O impacto econômico é positivo mesmo em áreas com margens mais apertadas ou menor uso de fertilizantes nitrogenados, tornando-se uma solução eficiente em diferentes condições de solo e clima.
“Para a safra 2025/2026, a coinoculação da soja se consolida como uma tecnologia indispensável, combinando facilidade de aplicação, baixo custo e resultados consistentes no campo. Ao mesmo tempo em que respeita as boas práticas de manejo, minimizando os impactos ambientais, reforçando o compromisso da agricultura brasileira com a sustentabilidade”, completa Renan Cardoso, CEO da BRQ Brasilquímica.