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Soja recua em Chicago após forte valorização

As compras chinesas seguem lentas


As compras chinesas seguem lentas As compras chinesas seguem lentas - Foto: Leonardo Gottems

A soja encerrou a terça-feira em baixa na Bolsa de Chicago (CBOT), após registrar fortes ganhos nos últimos dias. Segundo a TF Agroeconômica, o mercado passou por um movimento de correção natural, após as cotações atingirem o maior nível dos últimos 16 meses e acumularem a maior alta mensal em quase cinco anos. O ajuste foi impulsionado por realizações de lucro e pela perda momentânea de competitividade da soja norte-americana no cenário exportador.

Nesse cenário, o contrato de soja para novembro fechou em baixa de 1,03%, a US$ 1108,25 por bushel, enquanto o de janeiro caiu 1,12%, cotado a US$ 1121,50. Entre os derivados, o farelo de soja para dezembro recuou 1,06%, a US$ 317,4 por tonelada curta, e o óleo de soja encerrou em baixa de 0,62%, a US$ 49,53 por libra-peso. As quedas refletem o equilíbrio delicado entre o preço elevado, que estimula o produtor americano a vender no mercado físico, e o enfraquecimento da demanda externa, especialmente por parte da China.

As compras chinesas seguem lentas, sem confirmação de novos acordos comerciais entre Pequim e Washington. A ausência de declarações oficiais do governo chinês sobre compromissos de importação mantém os traders cautelosos, contribuindo para a volatilidade dos preços. Ainda assim, analistas avaliam que a tendência de curto prazo é de acomodação, após semanas de valorização expressiva, enquanto o mercado monitora a evolução da demanda asiática e as condições climáticas nas áreas produtoras dos Estados Unidos e da América do Sul. As informações foram divulgadas nesta manhã de quarta-feira.
 

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