VBP da olericultura no Paraná chega a R$ 7,1 bilhões
Curitiba lidera produção de hortaliças no Paraná
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O Boletim de Conjuntura Agropecuária, divulgado na quinta-feira (13) pelos analistas do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), revisou os dados da movimentação financeira da olericultura em 2024. Segundo o documento, “o Valor Bruto da Produção (VBP) foi reavaliado para R$ 7,1 bilhões”, mantendo a participação de 3,8% no total de R$ 188,3 bilhões da agropecuária paranaense.
O levantamento informa que a área plantada alcançou 115,8 mil hectares, resultando em 2,9 milhões de toneladas colhidas. O boletim destaca que batata, tomate e mandioca “in natura” concentram “43,8% da área, 49,4% do volume produzido e 43,5% do VBP”.
O Núcleo Regional de Curitiba é apresentado como o principal polo de produção. O relatório afirma que, “em 45 mil hectares cultivados, foram colhidas 967,6 mil toneladas e registradas receitas de R$ 2,4 bilhões”, o que representa 34,3% do VBP estadual. A publicação ressalta que 48 espécies são cultivadas na região e que couve-flor, batata, mandioca “in natura”, alface e brócolis concentram “46,1% da área, 42,6% dos volumes e 45,8% do VBP”.
No Núcleo Regional de Guarapuava, considerado o segundo principal produtor, foram colhidas 361,1 mil toneladas em 10,8 mil hectares, gerando VBP de R$ 726,6 milhões. O boletim informa que “a batata, em duas safras, respondeu por 69,3% da área, 70,5% do volume e 67% da renda bruta”, com 254,6 mil toneladas provenientes de 7,5 mil hectares.
A região de Ponta Grossa aparece em terceiro lugar no ranking estadual, com VBP de R$ 489,1 milhões. De acordo com o documento, as duas safras de tomate e as duas de batata impulsionam o desempenho regional. O boletim registra que “759 hectares produziram 47,5 mil toneladas de tomate e VBP de R$ 182,4 milhões”, enquanto a batata ocupou 3,8 mil hectares, com 88,8 mil toneladas e renda bruta de R$ 168 milhões.
O relatório aponta que o Núcleo Regional de Apucarana, quarto maior produtor, registrou área de 4 mil hectares, colheita de 153,6 mil toneladas e VBP de R$ 420,3 milhões relativos a 34 espécies. Nesse grupo, “a cenoura e duas colheitas de tomate representaram 65,3% das receitas brutas, 60% dos volumes e 45,2% das áreas”. A cenoura, sozinha, respondeu por 1,5 mil hectares, 58,3 mil toneladas e VBP de R$ 274,4 milhões.
A região de Jacarezinho também participa com 5,9% do VBP estadual, distribuídos entre 42 espécies cultivadas. O boletim informa que o tomate em duas safras, o pimentão e o pepino “responderam por 59,3% dos R$ 415,6 milhões do VBP regional”, a partir de 144,6 mil toneladas colhidas em 4,8 mil hectares.