Sustentabilidade no solo: bagaço de uva dá origem a fertilizante de alto desempenho
Potosí é um fertilizante orgânico composto líquido
Foto: Aline Merladete
Um subproduto de difícil manejo ambiental se tornou base para uma nova categoria de fertilizante líquido que une inovação agronômica e benefícios ecológicos. Formulado a partir do percolado de cascas e bagaço de uva, o insumo atua diretamente na saúde do solo e promete reduzir o uso de insumos químicos.
Inicialmente, o resíduo representava risco à contaminação de aquíferos. Mas, ao ser submetido a processos de tratamento, adquiriu características favoráveis ao uso agrícola: odor mais suave, pH alcalino e alta concentração de substâncias húmicas vegetais.
Esse tipo de composto, por ter origem vegetal, apresenta ação menos agressiva e maior interação com a microbiota do solo do que os ácidos húmicos minerais tradicionais.
Apesar dos bons resultados nos primeiros testes, a ausência de normatização atrasou a entrada do produto no mercado. A empresa responsável precisou adaptar a composição e aguardar definições legais para efetivar o registro.
O Potosí é um fertilizante orgânico composto líquido, especialmente constituído por substâncias húmicas de origem vegetal. Os macronutrientes que ele contém, NPK, estão ligados com a matéria orgânica da substância húmica. Isso faz com que sua eficiência nutricional seja altamente positiva
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atuação se dá na rizosfera, promovendo condições ideais para o desenvolvimento das raízes e favorecendo a ativação dos micro-organismos do solo, fundamentais para a nutrição vegetal.
Além da agricultura convencional, pode ser utilizado em gramados, hortas urbanas e pastagens, sendo recomendado em três aplicações ao longo do ciclo. O produto ainda contribui para a mitigação de impactos ambientais, tanto pela destinação sustentável de resíduos quanto pela potencial captura de carbono no solo.