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Milho recua na B3 e em Chicago

Em Chicago, o contrato de dezembro caiu 0,53%


Em Chicago, o contrato de dezembro caiu 0,53% Em Chicago, o contrato de dezembro caiu 0,53% - Foto: Divulgação

O milho fechou em baixa nesta quarta-feira (24) tanto na B3 quanto em Chicago, acompanhando a pressão da colheita nos Estados Unidos e as mudanças na política de exportação da Argentina. Segundo informações da TF Agroeconômica, a retirada temporária das retenciones, o imposto de exportação sobre grãos, influenciou diretamente os preços futuros, enquanto o mercado físico brasileiro se manteve estável, com produtores aguardando melhores cotações para negociar.

Na B3, os principais contratos apresentaram recuo: novembro/25 fechou a R$ 66,12, queda de R$ 0,32 no dia e de R$ 1,06 na semana; janeiro/26 encerrou a R$ 68,98, baixa de R$ 0,26 no dia e de R$ 1,20 na semana; já março/26 ficou em R$ 71,84, com retração de R$ 0,25 no dia e de R$ 1,41 na semana. Apesar das pressões, a ANEC elevou sua estimativa de exportações de milho em setembro para 7,61 milhões de toneladas, alta de 6,9% frente à previsão anterior, reforçando a força da demanda externa.

Em Chicago, o contrato de dezembro caiu 0,53%, ou US$ 2,00 cents/bushel, para US$ 424,25, enquanto o de março recuou 0,45%, para US$ 441,00. A queda refletiu o avanço da colheita norte-americana, com relatos de rendimentos abaixo das projeções do USDA, além de um relatório do EIA que apontou redução na produção e aumento nos estoques de etanol.

Na Argentina, o corte temporário das tarifas de exportação resultou em forte movimento de vendas. Desde que a medida entrou em vigor, já foram protocoladas declarações de exportação de 952,5 mil toneladas de milho, somando US$ 190,6 milhões em valor FOB, o que ampliou a pressão sobre os preços internacionais.
 

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