Goiás sobe no ranking de exportação de óleo de milho
Goiás colhe 98% da safra de milho até fim de agosto

De acordo com informações divulgadas na edição de setembro do boletim mensal Agro em Dados, da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Goiás, em agosto as cotações do milho mantiveram tendência de queda, mas atingiram patamares acima dos verificados nos dois últimos anos para o mesmo período. A média mensal foi de R$ 63,87 por saca. “Esse cenário está ligado à ampla oferta mundial do cereal, associada à colheita da segunda safra no Brasil”, informou a pasta.
Segundo a Conab, até 30 de agosto já haviam sido colhidos 97,0% do total cultivado no país e 98,0% em Goiás. O USDA estimou, em seu relatório mensal, produção global recorde de 1,288 bilhão de toneladas, na qual o Brasil responde por 10,2%. Esses fatores, segundo o boletim, contribuíram para pressionar os preços do grão.
A Conab informou que a produção brasileira e goiana 2024/25 deve superar a temporada recorde de 2022/23. “Esse desempenho permitirá aumento nos estoques brasileiros do cereal, projetados em 10,2 milhões de toneladas, frente aos 7,2 milhões registrados na safra 2022/23”, destacou a Companhia. Quanto à destinação do milho na safra 2024/25, é estimada a produção de 800,4 milhões de litros de etanol por Goiás e 7,8 bilhões de litros no país, crescimento de 19,2% e 32,4%, respectivamente.
No cenário internacional, as exportações de milho também englobam derivados que agregam valor, como amido de milho, farinha de milho, milho doce preparado e óleo de milho. Em Goiás, destaca-se o óleo de milho, cujo volume exportado entre janeiro e julho foi vinte vezes maior em relação ao mesmo período do ano anterior, totalizando 7,4 mil toneladas. No ranking das exportações estaduais do derivado, Goiás passou do sexto lugar em 2024 para o quarto lugar em 2025.