Frente fria traz vento intenso e granizo ao RS

O avanço de uma frente fria deve intensificar as instabilidades no Rio Grande do Sul a partir desta segunda-feira (15). O Centro de Monitoramento da Defesa Civil (Cmdec) atualizou o prognóstico do tempo e alertou para a possibilidade de tempestades em grande parte do Estado, com risco de rajadas intensas de vento, queda de granizo e volumes elevados de chuva.

De acordo com o Cmdec, “o tempo fica instável no Rio Grande do Sul, com possibilidade de tempestades com rajadas intensas de vento entre 80 km/h e 100 km/h, associadas à queda de granizo e chuva forte na maioria das regiões”. As áreas com maior risco de tempo severo estão classificadas em nível de alerta laranja e abrangem Missões, Noroeste, Norte, Centro, Vales, Região Metropolitana de Porto Alegre, Serra e Litoral Médio e Norte.

Os acumulados de chuva previstos para esta segunda-feira variam entre 10 mm e 60 mm por dia, podendo chegar pontualmente a 100 mm em regiões como Missões, Centro, Região Metropolitana de Porto Alegre e Costa Doce. Segundo a Defesa Civil, esses volumes elevados aumentam o potencial para transtornos localizados.

A previsão indica que, na madrugada e na manhã de terça-feira (16), a frente fria continuará avançando sobre o território gaúcho, provocando chuva moderada a forte acompanhada de descargas elétricas no Noroeste, Norte, Nordeste, Centro, Costa Doce, Região Metropolitana, Serra e Litoral Norte e Médio. Nessas áreas, os acumulados devem ficar entre 10 mm e 40 mm ao longo do dia. Com o deslocamento do sistema, a tendência é de retorno do tempo estável em todo o Estado ao longo da terça-feira.

No aspecto hidrológico, a Defesa Civil informou que os níveis dos rios estão, de modo geral, dentro da normalidade após as chuvas registradas no início da semana. No entanto, o órgão destaca que “em função das precipitações intensas previstas para a faixa central, com acumulados podendo atingir 100 mm por dia, é indicada a condição de Atenção”. O alerta vale para municípios com risco de elevações rápidas em arroios e pequenos rios, além de alagamentos urbanos e enxurradas pontuais. Já os rios de maior porte devem apresentar apenas pequenas elevações, mantendo-se dentro dos limites considerados normais.