Safra de tabaco avança com expectativa positiva no Rio Grande do Sul

O Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar na quinta-feira (27) aponta que o cultivo de tabaco mantém bom desempenho em diferentes regiões do Rio Grande do Sul. Conforme o documento, na área administrativa de Frederico Westphalen, “as condições climáticas do período foram favoráveis para o desenvolvimento da cultura”. Segundo a publicação, os produtores seguem realizando adubação de cobertura, capinas e aplicações de defensivos, enquanto a colheita começou nas primeiras áreas, “com boa produtividade e qualidade”. Não há registros de pragas ou doenças.

Na região de Pelotas, continua a retirada das folhas dos baixeiros, porém a chuva registrada — apenas 8 milímetros — não foi suficiente para restabelecer a umidade do solo. O informativo destaca que essa limitação tem atrasado o transplantio das últimas mudas em São Lourenço do Sul e Turuçu. Ainda assim, a operação já atinge 99,5% do total estimado.

Em Santa Rosa, sobretudo nas áreas de topografia acentuada, iniciou-se a colheita da variedade Burley, o chamado fumo de galpão. Conforme o documento, o processo envolve o corte das plantas inteiras, erguidas e colocadas em galpões para a cura. Os produtores relatam satisfação com o desenvolvimento das lavouras e mantêm “expectativa de uma boa safra”.

Na região de Soledade, as condições climáticas recentes, como noites amenas e temperaturas mais elevadas durante o dia, favoreceram a formação foliar. No Baixo Vale do Rio Pardo, a colheita avança, e áreas colhidas antecipadamente já foram liberadas para outras culturas. No Centro Serra, parte dos agricultores já iniciou a colheita de tabaco de galpão. Em áreas de maior altitude, começou a retirada das folhas do baixeiro. O controle de plantas invasoras ocorre majoritariamente por meio de herbicidas.