Mandioca tem área menor e preços estáveis no Rio Grande do Sul

De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (18), o plantio da nova safra de mandioca foi concluído na região administrativa de Lajeado, em São José do Hortêncio. A entidade aponta que a área cultivada apresenta tendência de redução gradual ao longo dos anos, motivada pela preferência dos produtores por culturas com maior valor agregado e menor demanda de mão de obra, como os citros. No momento, seguem os tratos culturais, com destaque para a limpeza das áreas por meio de capina.

Em Cruzeiro do Sul, a Emater/RS-Ascar informa que a cultura se encontra em período de entressafra de comercialização, com as lavouras em fases de desenvolvimento vegetativo e reprodutivo e previsão de colheita para fevereiro do próximo ano. Segundo o informativo, o estande de plantas está reduzido em função da menor qualidade das manivas utilizadas neste ciclo. Ainda assim, de forma geral, as lavouras apresentam bom desenvolvimento e sanidade. Os preços do produto in natura variam entre R$ 1,50 e R$ 2,00 por quilo.

Na região administrativa de Soledade, a mandioca está em fase de desenvolvimento vegetativo. O levantamento da Emater/RS-Ascar aponta ocorrência expressiva de ataque de formigas cortadeiras, o que exige monitoramento constante por parte dos produtores. Em comparação a anos anteriores, o desenvolvimento fenológico está reduzido em razão das temperaturas noturnas mais baixas. Para mitigar os efeitos climáticos, os agricultores têm adotado práticas de manejo cultural e adubação em cobertura. Parte significativa da produção é comercializada “no pé”, com estimativa de remuneração em torno de R$ 1,70 por planta, considerando o teor de umidade na fase de colheita.