Produção de mandioca avança, mas enfrenta desafios

De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (23), o plantio da mandioca foi concluído na região administrativa de Santa Rosa, em uma área de 6.345 hectares. Segundo o levantamento, algumas agroindústrias familiares participantes do Programa Estadual de Agroindústria Familiar (PEAF) beneficiam a produção e comercializam para supermercados locais e programas de compras governamentais. As lavouras apresentam bom desenvolvimento e adequada brotação, garantindo uma população de plantas satisfatória. A colheita da safra anterior continua em andamento. O preço médio pago ao produtor sofreu redução, sendo negociado a R$ 4,50 por quilo in natura e R$ 7,00 por quilo do produto industrializado.

Na região de Lajeado, o informativo aponta que o plantio da nova safra e a colheita da anterior foram encerrados. Contudo, há escassez de mudas no Rio Grande do Sul, o que tem resultado em perdas nas áreas recém-plantadas, especialmente por causa de mudas contaminadas por bacteriose. A Emater/RS-Ascar observou que “habitualmente, os produtores costumam produzir suas próprias mudas, mas, devido à perda de manivas armazenadas durante o inverno, houve necessidade de compra de mudas de terceiros, de origem desconhecida”.

Em Cruzeiro do Sul, o boletim destaca que a cultura está em entressafra de comercialização e o plantio está praticamente finalizado. A perda de material de propagação, provocada pelas geadas do inverno, levou os produtores a adquirir ramas de outras regiões e até de outros estados. Após a germinação, porém, têm sido observadas falhas de plantio causadas pela má qualidade de parte das mudas, o que exige replantio em várias áreas. Na Ceasa, o preço da mandioca varia entre R$ 1,25 e R$ 1,50 por quilo.