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Flores encantam e geram renda em Passo do Sobrado

O trabalho em meio ao colorido das flores se tornou uma fonte de renda para produtores do interior de Passo do Sobrado


O trabalho em meio ao colorido das flores se tornou uma fonte de renda para produtores do interior de Passo do Sobrado. O grupo, que já contou com oito famílias, tem atualmente quatro, mas segue atuante. As plantas cultivadas pelo Grupo de Produtores de Flores são vendidas diretamente nas propriedades rurais e em feiras como a Expoagro Afubra e a Festa das Flores, em Santa Cruz do Sul.

Integrante do grupo, a agricultora Delesia Schwengber afirma que trabalhar com o cultivo de flores é uma realização. “É estimulante, me dá prazer”, salienta. “Quando lançaram a ideia do grupo, eu quis participar. Era uma meta ter uma floricultura e, com o grupo, me senti incentivada”, conta outra produtora, Dulce Düpont.

A capacitação sempre foi um dos objetivos do grupo. Desde a fundação, as agricultoras já participaram de cursos sobre produção, vasos para cada espécie de planta, embalagens e enfeites, entre outros. As reuniões para troca de experiências ocorrem a cada dois meses, em sistema de rodízio nas propriedades das famílias participantes, sendo desde o início assistidas pela Emater/RS-Ascar.  

“A Emater e a Prefeitura auxiliaram no início e hoje realizamos o acompanhamento do grupo. Mas elas possuem independência, caminham sozinhas e buscam a qualificação constante”, ressalta o engenheiro agrônomo da Emater, Wagner Soares.

Entre as espécies cultivadas estão bromélias suculentas, orquídeas, folhagens, cactos e plantas ornamentais. A produção também é organizada para que não haja competição no mercado entre os integrantes do grupo. Outra vantagem é a mão de obra exclusivamente familiar e a possibilidade de cultivo em espaços menores.

Mais Espaço

Em relação às feiras, Delesia expõe uma dificuldade encontrada pelos expositores de flores: o espaço. “A banca tem que estar bonita, apresentar diversidade de plantas. Para isso, precisamos de mais espaço. Em geral, as bancas possuem dois metros quadrados. As flores não são como as compotas e vinhos, que você repõe conforme a necessidade. Quanto mais diversidade eu tiver ao expor, mais vou vender. Uma planta é diferente da outra e agrada a públicos diferentes”, avalia a agricultora. Para 2019, o grupo tem objetivos traçados: participar da Exposição Técnica de Horticultura, Cultivo Protegido e Culturas Intensivas (Hortitec), que acontece em junho em Holambra, São Paulo. 

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