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Pastagens apresentam bom desenvolvimento no RS

Condições climáticas favorecem rebrota das pastagens


Foto: Canva

O Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar na última quinta-feira (23) indicou que as pastagens no Rio Grande do Sul apresentaram desenvolvimento considerado satisfatório, impulsionado pelas condições climáticas do período. Houve aumento gradual da oferta de forragem e rebrote, principalmente nas áreas de campo nativo e pastagens de inverno.

Segundo a Emater/RS-Ascar, “o campo nativo apresentou desenvolvimento satisfatório, favorecido pelas condições do período, com aumento gradual da oferta de forragem e rebrote significativo”. Nos campos nativos melhorados, os produtores conseguiram manter lotações adequadas e ganhos de peso nos rebanhos, utilizando sal proteinado em áreas entouceiradas. O azevém, mesmo em fase de formação de sementes ou senescência, ainda foi aproveitado para pastejo.

Nas áreas de Integração Lavoura-Pecuária (ILP), os técnicos relataram a retirada dos animais e a dessecação da vegetação para a implantação das lavouras de soja e milho destinadas à silagem. Já as pastagens perenes de verão intensificaram o rebrote, contribuindo para a alimentação animal. A floração abundante de maria-mole (Senecio spp.) em algumas localidades gerou preocupação entre produtores, embora a fase mais crítica para intoxicação de animais já tenha passado.

Em diferentes regiões administrativas da Emater/RS-Ascar, as condições variaram conforme o clima e o estágio das lavouras. Em Bagé, houve colheita de sementes de aveia e azevém em Santa Margarida do Sul, enquanto em Hulha Negra os produtores realizaram o controle de plantas indesejadas. As pastagens de capim-sudão e milheto tiveram crescimento limitado pela falta de umidade e pelas baixas temperaturas. Em Maçambará, as chuvas favoreceram a germinação das pastagens anuais e o plantio de pequenas áreas com braquiária.

Na região de Caxias do Sul, o trigo foi aproveitado tanto para silagem quanto para pastejo direto, com manejo rotacionado de até 12 pastejos para garantir a recuperação das plantas. Em Erechim, o aumento da luminosidade e a umidade regular do solo favoreceram o rebrote de Tifton, Jiggs e Estrela-Africana, que suportaram cargas moderadas. As espécies anuais de verão germinaram adequadamente, e o pastejo deve continuar até meados de novembro.

Em Santa Maria, segue a implantação de pastagens anuais de verão, enquanto as perenes estivais apresentaram bom rebrote. Em Passo Fundo, as pastagens anuais estão em fase inicial de desenvolvimento, favorecidas pela umidade do solo e pelas temperaturas amenas, o que proporcionou germinação uniforme.

Na região de Pelotas, a baixa umidade do solo levou alguns produtores a interromper o plantio de pastagens como milheto e capim-sudão. Em Pinheiro Machado, o campo nativo apresentou maior oferta e melhor qualidade de alimento para o rebanho.

Na regional de Soledade, o azevém tetraploide está em fase vegetativa, possibilitando o pastejo, enquanto as pastagens de verão semeadas precocemente estão em início de crescimento. Em Ijuí, os produtores intensificaram o corte de plantas para produção de feno, utilizando menor quantidade de trigo na confecção de silagem.

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