Produtores de tabaco mantêm otimismo com safra 2025/26
Clima favorece lavouras de tabaco no Rio Grande do Sul
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                    De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (30) pela Emater/RS-Ascar, o desenvolvimento das lavouras de tabaco segue dentro da normalidade no Rio Grande do Sul, com boas expectativas de produção em diversas regiões do estado.
Na região administrativa de Frederico Westphalen, o clima permaneceu favorável ao cultivo, com predomínio de dias ensolarados e chuvas fracas no fim de semana. O plantio foi concluído, e a expectativa é de safra excelente, diante das previsões de condições climáticas propícias. As lavouras estão em fase de tratos culturais, com adubação nitrogenada, capinas e aplicação de inseticidas e micronutrientes foliares. Segundo a Emater, “não há relatos de doenças ou pragas” e o manejo de desponta do fumo está sendo intensificado.
Na região de Pelotas, as atividades de transplante de mudas da safra 2025/2026 estão temporariamente paralisadas em função da falta de umidade no solo. Mesmo assim, a operação está próxima da conclusão, com aproximadamente 90% da área já transplantada. No cultivo tradicional, os produtores seguem com o transplante de mudas para a nova safra, aproveitando áreas com canteiros já cobertos por vegetação dessecada, o que tem facilitado o estabelecimento das lavouras. A Emater informou que a produção de mudas é suficiente para atender à demanda planejada, o que garante a normalidade no início do ciclo produtivo. Apesar da preocupação de produtores com a falta de informações sobre tarifas de comercialização com os Estados Unidos, as atividades de implantação e condução da safra ocorrem dentro do esperado.
Na região de Santa Rosa, as lavouras estão em estágio avançado de crescimento, apresentando folhas bem formadas e coloração saudável, o que indica boa qualidade para a colheita. Na Fronteira Noroeste, a expectativa também é de safra positiva, desde que as condições climáticas permaneçam favoráveis até o final do ciclo.
Em Soledade, no Baixo Vale do Rio Pardo, há intensificação das práticas de capina manual e desbrota química, além do início da colheita das folhas do baixeiro, que têm apresentado boa qualidade. Em áreas mais elevadas, houve atrasos pontuais no plantio de mudas, mas, no geral, o processo foi concluído. As atividades de salitragem e capina seguem nas lavouras já estabelecidas, enquanto a colheita avança nas áreas de plantio antecipado. A Emater estima o cultivo de cerca de 7 mil hectares na região, com expectativas favoráveis de produção sustentadas pelo clima adequado.
 
                         
                             
				