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Futuros de milho fecham mistos 

No mercado brasileiro, o milho acompanhou a alta da moeda americana


No mercado brasileiro, o milho acompanhou a alta da moeda americana No mercado brasileiro, o milho acompanhou a alta da moeda americana - Foto: Pixabay

Os contratos futuros de milho apresentaram comportamento misto nesta quinta-feira (9), refletindo fatores distintos entre o mercado interno e o internacional. Segundo a TF Agroeconômica, a valorização do dólar frente ao real sustentou parte das cotações na B3, enquanto em Chicago o cereal recuou diante da ausência do relatório mensal de oferta e demanda (WASDE), tradicionalmente divulgado pelo USDA.

No mercado brasileiro, o milho acompanhou a alta da moeda americana e o ritmo da comercialização interna, especialmente voltada às indústrias de etanol nas regiões Centro e Norte, o que deu sustentação aos preços. Já no Sul do país, as vendas seguem lentas, com a demanda concentrada na alimentação animal. Diante desse cenário, o contrato de novembro/25 encerrou o dia em R$ 67,24, com alta de R$ 0,64 no dia e de R$ 1,53 na semana. O janeiro/26 subiu para R$ 69,43, avanço de R$ 0,64 no dia e de R$ 1,15 na semana, enquanto março/26 fechou a R$ 71,95, alta de R$ 0,43 no dia e de R$ 0,95 na semana.

Em Chicago, os futuros do cereal voltaram a cair. O contrato de dezembro recuou 0,95%, fechando a US$ 418,25 por bushel, e o de março perdeu 0,86%, a US$ 434,00. As cotações refletiram o comportamento técnico de vendas, em meio à ausência do WASDE, que costuma balizar o mercado. De acordo com o analista americano Ben Potter, o movimento de queda ocorreu exatamente no horário em que o relatório deveria ter sido divulgado, levantando questionamentos sobre o impacto da falta de dados oficiais.

No cenário global, a China manteve a estimativa de produção de milho em 296,6 milhões de toneladas, mas reduziu suas exportações projetadas de 7 para 6 milhões de toneladas. O governo chinês tem adotado políticas de incentivo à autossuficiência, flexibilizando regras internas para ampliar a produção e reduzir a dependência externa do grão.
 

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