Produção de morango avança nas regiões gaúchas
Emater aponta bom ritmo na colheita do morango
Foto: Seane Lennon
A produção de morango no Rio Grande do Sul avança sob influência das condições climáticas recentes, segundo o Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (18) pela Emater/RS-Ascar. Nas principais regiões produtoras do estado, o aumento da oferta começa a refletir nos preços recebidos pelos agricultores, embora a comercialização siga fluindo normalmente.
Na região administrativa de Caxias do Sul, as temperaturas elevadas e o baixo volume de chuvas favoreceram a maturação dos frutos. De acordo com o levantamento, os principais problemas fitossanitários da cultura estão sob controle na maior parte das lavouras, apesar do registro pontual de ácaro-rajado, mosca-da-asa-manchada e oídio. “Os produtores estão realizando colheitas satisfatórias, tanto em quantidade quanto em qualidade”, informa o boletim. Com o avanço da oferta, os preços apresentam leve tendência de queda, mas a comercialização ocorre sem dificuldades. No período, os valores pagos variaram entre R$ 10,00 e R$ 20,00 por quilo nos canais tradicionais, enquanto a venda direta ao consumidor registrou preços mais elevados em municípios turísticos da Serra Gaúcha.
Na região de Pelotas, a colheita das variedades de dias curtos segue em ritmo intenso, com expectativa de redução gradual nos próximos períodos. Já nas áreas com cultivares de dias neutros, a produção continua em crescimento, favorecida pelas condições climáticas desde o início de novembro. Conforme o informativo, os produtores mantêm o manejo fitossanitário para controle de pragas e do oídio, que apresenta registros pontuais. Os preços mostraram leve recuo em algumas localidades, variando conforme o município e o canal de comercialização.
Em Santa Rosa, a produção de morango segue elevada, com floradas em desenvolvimento na maioria das áreas. O destaque fica para a cultivar Royal Royce, tanto em volume quanto em padrão dos frutos. O informativo aponta a ocorrência de problemas fitossanitários pontuais, como ácaros e percevejos, o que tem levado produtores mais tecnificados a intensificar a adubação de cobertura para estimular o desenvolvimento da cultura.