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Milho sobe na B3 e em Chicago com melhora na demanda

Na B3, as cotações futuras encerraram a semana em alta


Na B3, as cotações futuras encerraram a semana em alta Na B3, as cotações futuras encerraram a semana em alta - Foto: Canva

O milho encerrou o dia e a semana em alta tanto na B3 quanto na Bolsa de Chicago (CBOT), impulsionado por uma melhora na demanda doméstica e externa. Segundo informações da TF Agroeconômica, os principais contratos brasileiros acumularam ganhos, acompanhando o movimento positivo observado no mercado internacional.

Na B3, as cotações futuras encerraram a semana em alta mesmo diante da queda de 1,78% do dólar. O suporte veio do avanço de 2,30% nos preços em Chicago, que compensou a pressão cambial. No mercado físico, o preço médio calculado pelo Cepea subiu 0,49% na semana, refletindo uma demanda aquecida tanto nas exportações quanto no consumo interno. O contrato de novembro/25 fechou a R$ 68,40, com alta de R$ 0,47 no dia e de R$ 0,52 na semana; o de janeiro/26 encerrou a R$ 71,55, com ganhos de R$ 0,87 no dia e de R$ 1,51 na semana; e o de março/26 ficou em R$ 72,80, com alta de R$ 0,48 no dia e de R$ 0,93 na semana.

Em Chicago, o milho também registrou avanço, encerrando a semana com alta acumulada de 2,30% ou US$ 9,50 cents/bushel. O contrato de dezembro fechou em US$ 422,50 (+0,18%), e o de março em US$ 436,50 (+0,23%). A recuperação foi atribuída à resistência dos produtores norte-americanos em vender, diante dos baixos preços e dos rendimentos abaixo do esperado na colheita. Conforme explicou Don Roose, presidente da U.S. Commodities, à Reuters, muitos agricultores estão segurando o produto para evitar prejuízos, o que reduziu a oferta e ajudou na sustentação dos preços.

Com a combinação de fundamentos positivos no Brasil e no exterior, o cenário para o milho volta a ganhar força após semanas de pressão. A melhora nas exportações e o comportamento mais cauteloso dos produtores em vender indicam um mercado mais equilibrado e com potencial de continuidade da valorização no curto prazo.
 

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