BASF celebra o Dia Mundial da Alimentação com avanços que impulsionam produtividade e sustentabilidade
Brasil desponta como protagonista ao combinar inovação com eficiência produtiva
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Neste 16 de outubro é celebrado o Dia Mundial da Alimentação, uma data que convida à reflexão sobre os desafios e oportunidades relacionados à segurança alimentar global. Em um cenário de crescimento populacional, mudanças climáticas e demanda crescente por alimentos de qualidade, o papel da ciência e da tecnologia na agricultura se torna cada vez mais estratégico. Nesse contexto, o Brasil desponta como protagonista ao combinar inovação com eficiência produtiva, contribuindo para alimentar o mundo de forma cada vez mais sustentável.
A produtividade no campo é um dos pilares dessa transformação. Agricultores como Lauro Andrade, de Sumaré (SP), têm adotado insumos de alta eficiência para melhorar a qualidade dos cultivos e ampliar a produção. Em sua propriedade, são cultivados dois milhões de pés de tomate em 200 hectares, com resultados que refletem o impacto positivo das novas tecnologias. "São tantas inovações que conseguimos aumentar a produtividade, trabalhar com mais segurança e levar um produto melhor para o nosso consumidor”, afirma.
Esse avanço é comprovado por dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Entre 1976 e 2025, a área cultivada no Brasil cresceu de 37 milhões de hectares em 1976 para 82 milhões em 2025, enquanto a produção de grãos saltou de 47 milhões para 336 milhões de toneladas, um crescimento de mais de sete vezes na produção, com pouco mais que o dobro da área utilizada. Para Felippe Serigati, pesquisador da FGV Agro, esse resultado reflete o ganho de produtividade, que tem permitido ao país ampliar sua produção sem depender da expansão territorial. "Se não houvesse incremento de produtividade, a área necessária para realizar a produção que fazemos hoje teria de ser muito maior”, afirma.
Esse resultado reflete uma tendência que se consolida em diferentes culturas e regiões do país, reforçando o papel da inovação como motor da produtividade agrícola. Nesse mesmo movimento, o Brasil tem se destacado globalmente no esforço de "produzir mais com menos". A soja é um exemplo emblemático disso: o país se tornou o maior produtor e exportador global, com a produtividade por hectare subindo de cerca de 1,5 tonelada nos anos 70 para mais de 3,6 toneladas atualmente, segundo a Embrapa Territorial.
O salto de produtividade também se estende a outras culturas importantes, como o milho e o algodão. De acordo com Gustavo Spadotti, chefe-geral da Embrapa Territorial, a agropecuária brasileira atinge alta performance utilizando apenas 30,2% do solo nacional. "O papel da inovação é central: ela garante que o Brasil possa produzir cada vez mais sem ampliar a pressão sobre novos ecossistemas”, conta.
Inovação como aliada na produtividade
Para sustentar esse desempenho, diversas tecnologias têm sido incorporadas ao campo. Genética de sementes mais resistentes, produtos de proteção de cultivos mais eficientes e ferramentas de agricultura digital, são algumas das soluções que vêm transformando a rotina dos produtores no aumento da produção de alimentos. Por isso, a BASF Soluções para Agricultura investe anualmente mais de 915 milhões de euros em pesquisa e desenvolvimento. Entre os lançamentos previstos para os próximos anos, por exemplo, está a semente de soja NRS, com biotecnologia (trait) resistente a nematóides, parasitas que causam prejuízos de até R$ 35 bilhões ao agronegócio brasileiro.
De acordo com Graciela Mognol, diretora de Marketing da BASF Soluções para Agricultura, as dores dos produtores rurais também são as da companhia. “Por isso, estamos sempre atentos às suas necessidades, buscando encontrar soluções avançadas para tornar o campo cada vez mais competitivo, resiliente e sustentável”, destaca.
A trajetória de Hiroyuki Oi, da Estância Célia, em Itapetininga (SP), ilustra bem como a tecnologia tem impulsionado resultados no campo. Campeão da região Sudeste no Desafio Nacional de Máxima Produtividade da Soja (CESB) 2024/2025, ele alcançou uma média de 119,25 sacas por hectare. Com mais de 35 anos de experiência no setor, Hiroyuki já presenciou muitas mudanças no campo. “Hoje vivemos uma agricultura muito mais dinâmica do que no passado. Trabalhamos para colher até três safras por ano”, afirma. Segundo ele, a parceria com BASF tem sido fundamental para garantir a proteção da lavoura.
Para Ademar De Geroni Jr., vice-presidente de Marketing Estratégico da BASF Soluções para Agricultura para América Latina, compreender as necessidades dos agricultores é essencial para desenvolver tecnologias eficazes. "É nesse contexto e por meio do entendimento profundo daquilo que é importante para os agricultores, que a ciência e a inovação impulsionam o desenvolvimento agrícola sustentável”, destaca.
A agricultura digital também tem ganhado espaço no dia a dia do campo com soluções como o xarvio® FIELD MANAGER, plataforma de agricultura digital da BASF que permite produzir mais com menor impacto ambiental. Sua funcionalidade de Mapeamento Digital de Plantas Daninhas possibilita a aplicação localizada de herbicidas, gerando economia de insumos superior a 60% no cultivo de soja e algodão, e até 90% em cana-de-açúcar. Essa tecnologia também contribui para a preservação de recursos naturais, economizando cerca de 36 mil litros de água a cada mil hectares.
Há um consenso entre especialistas e agricultores de que o Brasil tem a oportunidade de continuar sendo um protagonista na segurança alimentar global e na transição para energia renovável. Para a BASF Soluções para Agricultura, construir esse futuro de maneira sustentável faz parte de sua missão. “Mais do que oferecer soluções, nosso compromisso é construir, junto com a sociedade, um futuro sustentável para a agricultura. Porque esse futuro que buscamos e trabalhamos todos os dias é, acima de tudo, para preservar nosso legado e o amor pela agricultura o maior trabalho da Terra”, ressalta Marcelo Batistela, vice-presidente da BASF Soluções para Agricultura no Brasil.