Produção mundial de milho recua para 1,286 bilhões de toneladas
Brasil deve produzir 131 milhões de toneladas de milho

Segundo a Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (Ceema), na análise referente à semana de 12 a 18 de setembro publicada nesta quinta-feira (18), “na mesma lógica da soja, as cotações do milho subiram nesta semana, mesmo com um relatório de oferta e demanda baixista para o cereal”. A entidade acrescentou que “a mudança de primeiro mês cotado, em Chicago, ajudou nessa variação”. De acordo com a Ceema, “o fechamento desta quinta-feira (18) ficou em US$ 4,23/bushel, contra US$ 3,99 uma semana antes”.
O relatório de oferta e demanda do USDA, divulgado na sexta-feira (12), indicou que para o ano 2025/26 “a produção estadunidense será maior em cerca de 2 milhões de toneladas, atingindo agora 427,1 milhões de toneladas, enquanto os estoques finais dos EUA somariam 53,6 milhões de toneladas, praticamente repetindo o volume de um mês antes”.
Segundo as informações, “a produção mundial de milho ficou estimada em 1,286 bilhão de toneladas, com recuo de 2 milhões sobre agosto, enquanto os estoques finais mundiais chegariam a 281,4 milhões, perdendo um milhão de toneladas sobre o anunciado em agosto”. A análise aponta ainda que “a produção brasileira ficaria em 131 milhões de toneladas e a da Argentina em 53 milhões de toneladas”. Diante disso, “o preço médio ao produtor estadunidense de milho, em 2025/26, ficou mantido em US$ 3,90/bushel”.
A Ceema informou também que “até o dia 14/09, a colheita estadunidense do cereal chegava a 7% da área semeada, ficando dentro da média histórica”. Das lavouras ainda a colher, “67% estavam entre boas a excelentes condições, sendo que 41% das mesmas estavam em fase de maturação”.