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Feijão: área plantada em SC vem caindo

Em algumas cidades cenário é estável


O Estado de Santa Catarina vem sofrendo com redução gradativa de área plantada de feijão nos últimos anos, especialmente pela competição com a soja e o milho. Por serem concorrentes (todas de verão) o feijão perde quando se fala em estabilidade de preços. O Engenheiro Agrônomo e pesquisado da Epagri, João Alves, aponta que "o produtor tem que escolher: ou planta milho ou feijão, ou soja e feijão.  Muitos fazem a rotação mas o que a gente tem observado, em âmbito geral no Estado, é que a redução é crescente”, afirma.

O pesquisador ressalta que, quando se pega fatias regionais para análise, observa-se que na região de Xanxerê a área de feijão tem se mantido estável e até com crescimento da cultura. Em compensação as regiões de Joaçaba e Curitibanos a queda é acentuada. Em Chapecó o cenário também é de estabilidade.

Em Campos Novos o perfil é empresarial, grandes produtores , com grande produção e  totalmente mecanizada e o município tem força na produção de semente de soja, uma fonte muito rentável. “Ali os produtores dão  prioridade para a soja em detrimento do feijão”, constata.

 Alves ressalta que mesmo em queda não há reflexos ao consumidor nem preços, uma vez que, a cultura é praticada em todo país, com três safras. Em Santa Catarina são apenas duas safras. Nacionalmente o feijão segue com produção estável, sem riscos de desabastecimento.  Para quem deseja plantar feijão, o pesquisador diz que, atualmente, o feijão está sendo visado para exportação. Só no ano passado foram para o mercado externo 126 milhões de toneladas do grão, sobretudo em Mato Grosso, para países da Europa e Ásia.

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