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Um caso de sucesso: empreendedorismo feminino no campo

“Com um investimento de aproximadamente R$ 40 mil, ampliamos a nossa unidade agroindustrial”


No município de Rancho Queimado, que fica a 65 quilômetros de Florianópolis, vive a agricultora familiar Letícia Weigert, de 45 anos. Nos últimos anos, ela vem se destacando no estado de Santa Catarina com a produção de morangos e geleias. Não dá nem para imaginar que há bem pouco tempo sua realidade era a da correria da cidade, mas a mudança só começou quando ela decidiu morar no campo e investir em programas desenvolvidos pelo Governo Federal. 

Letícia conta que, por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), ela conseguiu fazer seu primeiro financiamento, em 2009. “Com um investimento de aproximadamente R$ 40 mil, ampliamos a nossa unidade agroindustrial”, conta ela, que recentemente passou a trabalhar com o cultivo suspenso de morangos. A agricultora conta que recorreu ao Pronaf também em 2014 e 2015. “Com dinheiro em caixa, aplicamos o valor na construção de estufas”, acrescenta.

Outra política pública acessada pela empreendedora é o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), por meio do qual ela vende parte do que é produzido quatro escolas da região. Letícia explica a relevância de poder vender seus produtos para o consumo dos alunos. “Esse incentivo do Pnae é muito importante para o meu negócio. E, na outra ponta, as crianças das escolas municipais estão comendo um produto de qualidade e sem agrotóxico”, disse. Ela conta que atualmente cerca de 400 quilos de morangos são vendidos por ano para as instituições de ensino.

Além das escolas, os morangos são comercializados no varejo, e também em restaurantes e confeitarias. Frutas congeladas são vendidas em indústrias do estado.

Da cidade para o campo
Leticia é graduada em publicidade e propaganda e conta que foi por meio de uma atividade desenvolvida no seu antigo trabalho que decidiu investir em outra profissão. “Um dia, um cliente me procurou para confeccionar uma embalagem de produtos alimentícios”, diz.

A partir daí, ela começou a pesquisar, conversar com pessoas do meio e achou a história dos produtores de morangos interessante. “Foi a partir deles que decidi a mudar de profissão”, conta. “Tive experiência no meio coorporativo, mas foi no campo que encontrei o sucesso”, enfatiza.

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