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Com aumento de 220%, tomate volta a ser o ‘vilão’ dos consumidores

Além do tomate ele também fala do preço do alho, que saltou de R$ 18 o quilo para R$ 26. Um aumento de 44%.


Com aumento de 220%, o tomate volta a ser o “vilão” dos consumidores em Catanduva. O produto que custava R$ 2,5, o quilo, chegou a R$ 8 nesta semana. O novo preço pegou os consumidores de surpresa. Eles estão buscando alternativas para não deixar de levar o produto nas feiras.

Nossa reportagem conversou com os comerciantes que atuam no Mercado Municipal. Vilma Correa aponta que o preço do produto atualmente varia de R$ 6 a R$ 8 reais. “Esse valor varia de acordo com o tamanho. Questionamos os vendedores que nos trazem as mercadorias, mas eles argumentaram dizendo que está em falta o tomate, por isso o preço sobe. A cada ano sempre tem uma época em que ele tem o maior preço e assim se torna o vilão dos consumidores”, disse. Antes desse reajuste, o alimento custava R$ 2,50, o quilo.

Além do tomate, a vagem também apresentou aumento. Desta vez de 150%. Passando de R$ 4 o quilo, para R$ 10. No mesmo caminho está o alho, que agora custa R$ 23, o quilo e a laranja que sai por R$ 2,50 o quilo. O motivo para esse aumento também é a falta do produto.
Em outra banca, nossa reportagem encontrou o comerciante Clóvis Matture que também aponta o tomate como principal “vilão” do consumidor no momento. Ele relata que o preço do produto foi de R$ 2,90 na semana passada, para R$ 6,90 nesta semana. Um aumento de 137%.
Além do tomate ele também fala do preço do alho, que saltou de R$ 18 o quilo para R$ 26. Um aumento de 44%.

O jeito é improvisar
Pegos de surpresa com o mais novo “vilão”, os consumidores apontam que o jeito é improvisar. Maria Aparecida Santana, de 60 anos relata que começou a comprar menos depois do aumento. “Se antes comprava um quilo, agora vou começar a comprar meio quilo. Vamos ter que abusar da criatividade, fazer picadinho”, disse Maria.

Alice dos Santos Almeida, de 45 anos também ficou surpresa com o aumento. “Logo logo chega aos R$ 13 de novo e a gente começa a comer mais carne do que tomate”, afirma. “Cada dia é uma nova surpresa. O certo era o produtor produzir o ano inteiro, para não pesar no nosso bolso”, disse João Marcelo Silva.

Alta em todo país
Segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), o preço do tomate vem registrando alta desde fevereiro. O alimento registrou aumento em 23 cidades, por conta da baixa oferta, após o período de abastecimento e muitos descartes. As maiores altas ocorreram em Natal (37,21%), São Paulo (34,92%), Teresina (32,54%), Goiânia (31,82%) e Campo Grande (29,05%). Em contrapartida, outras regiões registraram queda, é o caso de Rio Branco (-4,26%), Salvador (-2,77%), Manaus (-0,82%) e Macapá (-0,63%).

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