Do plantio à colheita: destaque para o algodão
A safra deste ano destacou-se pela fisiologia da planta

O Mato Grosso encerrou recentemente mais uma safra de algodão, mesmo diante de desafios climáticos e de manejo, reafirmando a importância econômica e ambiental dessa cultura. Segundo Leticia Alicel, engenheira agronômica, o algodão, conhecido como “Ouro Branco do Mato Grosso”, exige atenção em todas as fases, desde a germinação até a abertura dos capulhos, impactando diretamente o potencial produtivo da lavoura.
A safra deste ano destacou-se pela fisiologia da planta, que apresenta grande plasticidade e responde rapidamente às condições ambientais e ao manejo adotado. O equilíbrio entre crescimento vegetativo e reprodutivo foi fundamental para manter alta produtividade e garantir que cada etapa do ciclo ocorresse de forma eficiente. O cuidado com irrigação, densidade de plantio e manejo do solo também contribuiu para o desempenho da cultura.
A nutrição do algodão desempenhou papel determinante, já que a planta é altamente exigente em nutrientes essenciais para a formação e resistência da fibra. O manejo equilibrado permitiu a adequada formação das maçãs e a qualidade da fibra colhida. Ao mesmo tempo, o monitoramento constante e o manejo integrado de pragas e doenças possibilitaram conduzir a lavoura até a colheita com segurança, minimizando perdas e preservando a produtividade.
Além disso, práticas sustentáveis e o uso de biofertilizantes se destacaram como aliados importantes, fortalecendo a resiliência do solo e garantindo a preservação do sistema produtivo a longo prazo. Cada capulho colhido representa meses de dedicação, ciência e tecnologia, reforçando o papel do Brasil como referência mundial em qualidade e volume de algodão. Celebrar a safra é reconhecer o esforço do produtor e a importância estratégica dessa cultura para o agronegócio nacional.