Milho fecha misto na B3 e em alta em Chicago
Na B3, os contratos futuros fecharam em direções opostas

O mercado de milho encerrou a quarta-feira (8) com comportamento misto na B3, refletindo um cenário de incerteza entre produtores, indústria e exportadores. Segundo informações da TF Agroeconômica, os preços seguem lateralizados, com o produtor evitando negociações pouco vantajosas, enquanto a indústria busca melhores oportunidades de compra e as exportações seguem pouco competitivas. Essa combinação mantém o mercado preso em um triângulo de pequenas variações, determinado pelas necessidades pontuais dos agentes.
Na B3, os contratos futuros fecharam em direções opostas. O vencimento de novembro/25 foi cotado a R$ 66,60, com alta de R$ 0,20 no dia e de R$ 1,09 na semana. Já o contrato de janeiro/26 encerrou a R$ 68,79, registrando avanço de R$ 0,24 no dia e de R$ 0,55 na semana. O vencimento de março/26 terminou a R$ 71,52, acumulando ganho de R$ 0,35 no dia e de R$ 0,44 na semana.
No cenário internacional, o milho também apresentou movimento positivo em Chicago. O contrato de dezembro fechou em alta de 0,60%, cotado a US$ 422,25 por bushel, enquanto o de março subiu 0,34%, para US$ 437,75 por bushel. As valorizações foram impulsionadas por duas ondas de compras técnicas ao longo do dia, sustentadas por expectativas otimistas quanto às exportações e à produção de etanol.
De acordo com a TF Agroeconômica, a Agência de Informação de Energia (EIA) dos EUA reportou aumento na produção diária de etanol e redução nos estoques semanais, reforçando o otimismo. Mesmo sem dados oficiais recentes, o mercado segue prevendo uma redução na produção final da safra norte-americana, devido a problemas climáticos e pragas, fator que sustenta o viés de alta nas cotações internacionais.