
Os contratos futuros de milho encerraram a quarta-feira (15) com leves altas, sustentados por sinais de demanda firme e projeções positivas para as exportações brasileiras, segundo informações da TF Agroeconômica. Na B3, apenas o contrato de novembro recuou, refletindo realização de lucros por parte dos investidores e a proximidade do aviso de entrega. Já os demais vencimentos fecharam em leve alta, impulsionados pela estimativa da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), que elevou sua previsão de embarques de outubro para 6,459 milhões de toneladas, um aumento de 6,58% em relação à semana anterior.
A demanda interna segue aquecida, especialmente pela indústria de etanol, que continua absorvendo volumes expressivos do cereal. Nos fechamentos do dia, o contrato de novembro/25 foi cotado a R$ 67,51, registrando baixa de R$ 0,29 no dia, mas alta de R$ 0,91 na semana. O vencimento de janeiro/26 encerrou a R$ 70,47, com alta diária de R$ 0,19 e ganho semanal de R$ 1,68, enquanto o contrato de março/26 terminou a R$ 72,20, avançando R$ 0,17 no dia e R$ 0,68 na semana.
No mercado internacional, o milho negociado na Bolsa de Chicago (CBOT) também fechou em alta, mesmo sem novos dados oficiais, sustentado pelo otimismo em torno da demanda global. O contrato de dezembro subiu 0,91%, a US$ 416,75/bushel, e o de março ganhou 0,70%, a US$ 432,25/bushel. Segundo o analista americano Ben Potter, o cereal teve o melhor desempenho do complexo de grãos, apoiado por grandes compras de Taiwan e Coreia do Sul, além da expectativa de que o ritmo forte da demanda se mantenha no curto prazo.