Tocantins tem 13º caso de mormo no ano

O laboratório oficial do Ministério da Agricultura notificou o Tocantins por mais um caso de mormo. Trata-se do 13º somente neste ano e o 10º no município de Filadélfia. O exame deu positivo em uma mula localizada em uma propriedade rural local.

De acordo com a Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) o animal não teve vínculo com outros casos registrados no município. “A Adapec irá notificar o proprietário do animal, interditar a propriedade, iniciar a investigação dos vínculos epidemiológicos e agendar para a próxima semana o sacrifício deste animal,” destacou a responsável pelo Programa Estadual de Sanidade dos Equídeos da Adapec, Isadora Mello Cardoso.

A Agência orientará o proprietário sobre as medidas a serem adotadas para descontaminação do ambiente e notificará a ocorrência de mormo às autoridades locais de saúde pública para tomar as providências, uma vez que o mormo é uma zoonose, ou seja, pode ser transmitida para o ser humano.

Não existe vacina ou tratamento para a doença, por isso, o produtor rural deve realizar os exames regularmente, já que a validade é de 60 dias, exigí-los ao comprar um animal e evitar que ele tenha contato direto com outros. Caso um equídeo esteja infectado o produtor rural deve isolá-lo e comunicar imediatamente a Adapec. No manuseio deve ter cuidado redobrado, pois a doença pode ser transmitida ao homem, o recomendado é utilizar luvas e máscaras, e evitar ao máximo que ele tenha contato com outros animais e humanos.

O Mormo é uma doença infectocontagiosa causada por bactéria que acomete principalmente os equídeos (asininos, equinos e muares). Nos equídeos, os principais sintomas são nódulos nas narinas, corrimento purulento, pneumonia, febre e emagrecimento. Existe ainda a forma latente (assintomática) na qual os animais não apresentam sintomas, mas possuem a enfermidade.