Atrazina 250 + Simazina 250 SC CCAB CI

Geral
Nome Técnico:
Atrazina; Simazina
Registro MAPA:
521
Empresa Registrante:
CCAB Agro
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Atrazina 250 g/L
Simazina 250 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Seletivo

Indicações de Uso

Milho Calda Terrestre Dosagem
Acanthospermum australe (Carrapicho rasteiro) veja aqui veja aqui
Acanthospermum hispidum (Carrapicho de carneiro) veja aqui veja aqui
Achyrocline satureioides (Macela) veja aqui veja aqui
Ageratum conyzoides (Mentrasto) veja aqui veja aqui
Alternanthera tenella (Apaga fogo) veja aqui veja aqui
Amaranthus deflexus (Caruru rasteiro) veja aqui veja aqui
Amaranthus hybridus (Caruru roxo) veja aqui veja aqui
Amaranthus retroflexus (Caruru gigante) veja aqui veja aqui
Amaranthus viridis (Caruru comum) veja aqui veja aqui
Bidens pilosa (Picão preto) veja aqui veja aqui
Brachiaria plantaginea (Papuã) veja aqui veja aqui
Commelina benghalensis (Trapoeraba) veja aqui veja aqui
Desmodium tortuosum (Carrapicho beiço de boi) veja aqui veja aqui
Digitaria horizontalis (Capim colchão) veja aqui veja aqui
Digitaria sanguinalis (Capim colchão) veja aqui veja aqui
Eleusine indica (Capim pé de galinha) veja aqui veja aqui
Euphorbia heterophylla (Amendoim bravo) veja aqui veja aqui
Galinsoga parviflora (Picão branco) veja aqui veja aqui
Hyptis lophanta (Catirina) veja aqui veja aqui
Hyptis suaveolens (Cheirosa) veja aqui veja aqui
Ipomoea aristolochiaefolia (Corda de viola) veja aqui veja aqui
Portulaca oleracea (Beldroega) veja aqui veja aqui
Raphanus raphanistrum (Nabiça) veja aqui veja aqui
Richardia brasiliensis (Poaia branca) veja aqui veja aqui
Sida rhombifolia (Guanxuma) veja aqui veja aqui
Sonchus oleraceus (Serralha) veja aqui veja aqui
Tagetes minuta (Vara de rojão) veja aqui veja aqui

Tipo: Bombona
Material: Metálico e Plástico
Capacidade: 0,05 - 50 L

Tipo: Frasco
Material: Metálico e Plástico
Capacidade: 0,05 - 5 L

Tipo: Tambor
Material: Metálico e Plástico
Capacidade: 100 - 250 L.

INSTRUÇÕES DE USO

ATRAZINA 250 + SIMAZINA 250 SC CCAB é um herbicida seletivo para cultura do milho. É recomendado para controle das plantas infestantes em pré e pós-emergência inicial, tanto no sistema convencional como no plantio direto, conforme indicado no quadro abaixo.

NÚMERO DE APLICAÇÕES

Uma única aplicação é suficiente para controlar as plantas infestantes na cultura, desde que realizada conforme as recomendações para ATRAZINA 250 + SIMAZINA 250 SC CCAB.

MODO/ EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO

Pré-emergência
- Aplicar em área total logo após a semeadura ou em faixas de aproximadamente 50 cm sobre a linha de plantio. No segundo caso, o controle de plantas infestantes nas entrelinhas da cultura deve ser feita através de cultivo mecânico ou com herbicidas pós-emergentes em jato dirigido. O solo deve estar úmido e bem preparado (livre de torrões) no momento da aplicação.
Em Plantio Direto, aplicar ATRAZINA 250 + SIMAZINA 250 SC após a dessecação das plantas infestantes e semeadura do milho. A ocorrência de chuvas após a aplicação é desejável, para promover o carreamento do produto retido na palha para o solo.

Pós-emergência inicial
Aplicar em área total, logo após a emergência do milho e das plantas infestantes. Respeitar a época de aplicação, conforme indicação no quadro anterior, com base no estádio das plantas infestantes.
Recomenda-se aplicar pela manhã ou no final da tarde, quando a condição de umidade do ar está mais favorável. Não aplicar sobre plantas molhadas ou em condições de estresse hídrico.

ATRAZINA 250 + SIMAZINA 250 SC CCAB é aplicado na forma de pulverização, diluído em água, através de equipamentos terrestres ou aéreos.

Condições climáticas recomendadas durante a pulverização

• Umidade relativa do ar acima de 55%;
• Temperatura abaixo de 30°C;
• Velocidade do vento entre 3 a 10 km/h.

Preparo da calda de aplicação

• Encher parcialmente o tanque do pulverizador com água (3/4);
• Colocar a quantidade determinada do produto;
• Com o sistema de agitação ligado, colocar o restante da água necessária (1/4) no tanque do pulverizador;
• Para aplicação em pós-emergência, adicionar um espalhante adesivo não iônico ou, óleo vegetal ou mineral, conforme indicação do fabricante.

TERRESTRE

A pulverização pode ser realizada através de pulverizador costal manual ou pulverizador tratorizado com barra. Utilizar pontas que proporcionem uma boa cobertura sobre as plantas infestantes e minimizem a deriva, conforme as recomendações do fabricante. Volume de calda entre 200 a 400 L/ha.

AÉREA

A pulverização é feita através de aeronaves agrícolas, com um volume de calda de 40 a 50 L/ha.

OBS.:
Assegurar que a pulverização ou a sua deriva não atinjam culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Seguir rigorosamente as instruções da legislação pertinente e vigente. As pontas devem ser apropriadas para o tipo de aplicação. Recomenda-se o fechamento de bicos nas pontas das asas para evitar perdas da pulverização por influência dos vórtices. Evitar aplicações com velocidades de vento inferiores a 3 km/h porque ocorrerá o fenômeno de inversões térmicas, causando maior permanência das gotas no ar, contaminado o avião, bandeirinhas e o meio ambiente e prejudicando consideravelmente a deposição das gotas. Aplicações efetuadas nas horas mais quentes do dia também deverão ser evitadas, pois causarão perdas das gotas devido a ação das correntes térmicas ascendentes. O fator climático mais importante a considerar deverá ser sempre a umidade relativa do ar, a qual determinará uma maior ou menor deriva das gotas pelo vento. Fazer estudo do local e demarcar as áreas para aplicação, deixando entre as faixas efetivas de aplicação, uma faixa de aproximadamente 2 m, como margem de segurança, pois a deriva cobrirá esta área.

Gerenciamento de deriva

O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e o clima. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.

Diâmetro da gota

A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possíveis para dar uma boa cobertura e controle. A presença de culturas sensíveis nas proximidades, condições climáticas e infestação podem afetar o gerenciamento da deriva e a cobertura das plantas. Aplicando gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não a previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições ambientais desfavoráveis. Leia as instruções sobre condições de vento, temperatura, umidade relativa do ar e inversão térmica.

Controlando o diâmetro de gotas

• Volume - Use bicos de vazão maior para aplicar o volume de calda mais alto possível, considerando suas necessidades práticas. Bicos com uma vazão maior produzem gotas maiores.
• Pressão - Use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração na cultura. Quanto maiores volumes forem necessários, use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
• Tipo de bico - Use o tipo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Na maioria dos bicos, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa deriva.

Controlando o diâmetro de gotas em aplicação aérea

• Número de bicos - Use o menor número de bicos com maior vazão possível que proporcione uma cobertura uniforme.
• Orientação dos bicos - Direcionando os bicos de maneira que o jato esteja dirigido para trás, paralelo a corrente de ar produzirá gotas maiores que outras orientações.
• Tipo de bico - Bicos de jato cheio, orientados para trás produzem gotas maiores que outros tipos de bico.
• Comprimento da barra - O comprimento da barra não deve exceder ¾ da asa ou do comprimento do motor. Barras maiores aumentam o potencial de deriva.
• Altura da barra - Regule a altura da barra para a menor possível para cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos.
• Ventos - O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento, inferior a 2 km/h (devido ao potencial de inversão) ou maior que 10 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento, determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver rajadas de vento ou em condições sem vento.

OBS.: As condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva. Temperatura e Umidade: Aplicando em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores e reduzir o efeito da evaporação.

Inversão Térmica

O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formada ao por do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo, no entanto, se não houver neblina, as inversões podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. Formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indicam a presença de uma inversão térmica, enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersada com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.

LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO

Antes da aplicação verifique e inicie a pulverização somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, fazer uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento mesmo por poucas horas torna a limpeza mais difícil.
1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores.
2. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque.
3. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis.
4. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.

LAVAGEM DAS EMBALAGENS VAZIAS

Tríplice Lavagem:
1. Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador;
2. Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
3. Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
4. Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
5. Faça esta operação 3 vezes;
6. Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

Fitotoxicidade para as culturas recomendadas

O herbicida ATRAZINA 250 + SIMAZINA 250 SC dentro das recomendações de uso é seguro para a cultura de milho, tanto em pré-emergência como em pós-emergência. Para aplicação em pré-emergência sobre solos arenosos, se ocorrer uma chuva pesada após a pulverização, o milho poderá apresentar uma temporária retenção de crescimento e leve clorose foliar. A aplicação em pós-emergência da cultura (2 a 3 folhas), sob condição de temperatura muito baixa, também poderá causar os mesmos sintomas. Para os dois casos a cultura se recupera em poucas semanas, retornando ao seu crescimento normal. Chuvas pesadas após aplicação em pré-emergência sobre solo arenoso.

Outras restrições a serem observadas
• Para altas infestações de Brachiaria plantaginea (Capim-marmelada), eventualmente poderá haver necessidade de uma aplicação complementar, de um herbicida pósemergente, para controlar a espécie.
• Não aplicar após períodos de seca, sem que ocorra um bom molhamento do solo. Não aplicar em condições de solo seco.
• No sistema de plantio direto, não aplicar o produto em áreas mal dessecadas.
• Estiagens prolongadas podem prejudicar a ação do herbicida.
• Após a aplicação pré-emergente, chuvas pesadas nas 2 primeiras semanas poderão comprometer a ação residual do herbicida.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS

Utilize equipamentos de proteção individual – EPI (macacão de algodão hidro-repelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, luvas e botas de borracha, máscara com filtro para vapores orgânicos cobrindo nariz e boca e óculos de proteção).

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C1 para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO C1 HERBICIDA
GRUPO C1 HERBICIDA

O produto herbicida Atrazina 250 + Simazina 250 SC CCAB é composto por atrazina e simazina, que apresentam mecanismos de ação dos inibidores do fotossistema II, pertencentes aos Grupos C1, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas), respectivamente.

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