Atrazina Atanor II
Geral | ||
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Nome Técnico:
Atrazina
Registro MAPA:
20621
Empresa Registrante:
Albaugh |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Atrazina | 500 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Seletivo |
Indicações de Uso
Tipo: Balde
Material: Plástico
Capacidade: 20; 25; 50 L
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 5; 10; 15; 20 L
Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 0,5; 1,0; 2,0 L
Tipo: Mini bulk
Material: Plástico com estrutura metálica
Capacidade: 100; 200; 400; 450; 500; 550; 600 L
Tipo: Tambor
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 5; 100; 150; 200; 500 L.
INSTRUÇÕES DE USO
O produto é um herbicida de ação seletiva para ser usado em pré e pós-emergência, no controle de plantas daninhas que infestam a cultura do milho.
- Cultura de milho: Nos cultivos de híbridos duplos comerciais e nos sistemas de plantio convencional e plantio direto.
MODO DE APLICAÇÃO
Aplicação na pré-emergência
Preparo do solo
Culturas do Milho
O solo deve estar bem preparado, livre de torrões e restos de culturas, condições estas ideais para a aplicação do herbicida.
Sistema de plantio direto
Aplicar somente após a operação de manejo visando a completa dessecação das plantas daninhas.
Umidade do solo
O solo deve estar úmido durante a aplicação. Não aplicar o herbicida com o solo seco, pois seu funcionamento poderá vir a ser comprometido. Nas regiões que se caracterizam pelo inverno seco, sua utilização deve ser iniciada após a normalização do regime de chuvas, e deve se evitar aplicações nos plantios precoces das culturas, com o solo na fase de reposição hídrica. O pleno funcionamento do produto poderá vir a ser comprometido na eventual falta de chuvas após a aplicação. A ocorrência de chuvas normais após aplicado ou a irrigação da área tratada promove a rápida incorporação do produto na camada superficial favorecendo sua pronta atividade.
Vento
Evitar aplicações com ventos superiores a 10 km/h.
Aplicação na pós-emergência
Plantas daninhas e o seu estádio de controle
Para assegurar pleno controle das plantas daninhas na pós-emergência, deve-se observar rigorosamente as espécies recomendadas, e os respectivos estádios de desenvolvimento indicados.
Influência de fatores ambientais
Umidade do ar
Aplicar com umidade do ar (Umidade Relativa - UR) superior a 60%.
Horário de aplicação
Recomenda-se aplicar de preferência pela manhã até ás 10:00 horas ou à tarde, a partir dás 16:00 horas quando as condições climáticas são as mais favoráveis para atividade pós-emergente, principalmente pela maior UR do ar.
Orvalho/chuvas
Evitar aplicações sobre plantas excessivamente molhadas pela ação da chuva ou orvalho muito forte. Umidade do solo: O solo deve estar úmido durante a aplicação. Não aplicar com solo seco, principalmente se antecedeu um período de estiagem prolongado que predispõe as plantas daninhas ao estado de estresse por deficiência hídrica, comprometendo o controle.
PREPARO DA CALDA
Para o preparo da calda para a pulverização, despejar a quantidade pré-determinada do produto diretamente no tanque do pulverizador parcialmente cheio, e em seguida, completar o volume com o sistema de agitação em funcionamento.
Uso de adjuvantes/espalhantes nas aplicações pós-emergentes
A maior eficiência no controle pós-emergente das plantas daninhas é obtido com adição de espalhantes adesivos não iônicos (Extravon) ou óleos minerais ou óleos vegetais, nas doses indicadas pelos respectivos fabricantes.
Quanto à adição de óleos minerais e óleos vegetais, no preparo da calda, proceder da seguinte forma:
- Colocar água até ¾ da capacidade do tanque.
- Acionar a agitação do pulverizador.
- Adicionar o óleo na quantidade recomendada.
- Aguardar a completa homogeneização do óleo na calda.
- Adicionar a quantidade indicada do produto.
- Completar o tanque com água.
Quando da adição de espalhante adesivo, como o Extravon ou similar no preparo da calda, este deve ser adicionado como último componente com o tanque quase cheio e o sistema de agitação em funcionamento.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO
Aplicações terrestres
Pode ser aplicado com os equipamentos convencionais terrestres, pulverizadores costais, manual ou pressurizado e pulverizadores tratorizados, adaptados com barras, utilizando-se os bicos leques do tipo Teejet 80.02, 80.03, 80.04, 110.02, 110.03, 110.04 ou similares. Em se tratando de aplicação de herbicidas, a pressão de trabalho da bomba deve girar em torno de 30-60 lb/pol² que produz gotas de tamanho médio a grande. Nas regiões com ventos acentuados, entre 10-14 km/h, as aplicações préemergentes poderão ser feitas com uso de bicos anti-deriva do tipo “FULLJET’, como OFL5, FL6.5 e FL8 com pressão de 20-25 lb/pol².
Aplicação aérea
Pode ser aplicado também através da aplicação aérea com a utilização de aviões e helicópteros. Parâmetros para o avião Ipanema:
- Bicos - 80.10, 80.15, 80.20.
- Altura do voo - 3 a 4 metros.
- Temperatura ambiente - até 27°C.
- Umidade do ar - mínimo de 55%.
- Velocidade do vento - máxima de 10 km/h.
- Faixa de aplicação -15 metros.
- Diâmetro das gotas
Pré-emergência das plantas daninhas: maior que 400 micras;
Pós-emergência das plantas daninhas: 200 a 400 micras.
Obs.: Nas operações com aeronaves, atender às Normas da Portaria 009 de 23/03/83 da Secretaria Nacional de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e do Abastecimento.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Aguardar o secamento por completo do produto sobre as áreas tratadas. Aguardar no mínimo 24 horas. Evitar que pessoas alheias ao trato com a cultura e também animais domésticos circulem pela área tratada.
LIMITAÇÔES DE USO/FITOTOXICIDADE
Fitotoxicidade para as culturas indicadas
Dentro das doses e nas condições indicadas para aplicação é seguro para as culturas recomendadas. O produto deve ser utilizado somente na cultura que está registrada, seguindo as instruções de uso aprovadas. Não aplicar o produto em dias de ventos fortes. Não aplicar o produto em solos mal preparados com torrões ou em solo seco. Se houver culturas vizinhas que forem sensíveis ao produto, aplique-o com bastante segurança e cuidado a fim de que o jato de pulverização do produto não atinja esta cultura. Agitar bem o produto antes de usá-lo. Em qualquer caso de dúvida, consulte o Engenheiro Agrônomo.
Milho
É altamente seletivo às culturas de milho em qualquer estádio de desenvolvimento. A seletividade do produto ocorre através de mecanismos fisiológicos, particularmente as plantas de milho conseguem metabolizar a Atrazina em compostos não tóxicos após sua absorção.
LIMITAÇÕES DE USO
O herbicida não deve ser aplicado em solos mal preparados com torrões ou em solo seco. O herbicida não deve ser recomendado para aplicação nas infestações predominantes de gramíneas como capim-colchão e capim-carrapicho, tanto em pré como na pós-emergência. Antes de aplicar nas linhagens de milho deve-se efetuar testes de sensibilidade. No sistema de plantio direto não aplicar em áreas mal dessecadas (manejo inadequado). Nos tratamentos pós-emergentes evitar aplicações nas horas quentes do dia, com umidade do ar inferior a 60% e plantas daninhas em “stress” hídrico. A ocorrência de chuvas normais nas duas primeiras semanas após a aplicação é benéfica para o bom funcionamento do produto, porém, precipitações excessivas nesse período poderão comprometer a atividade residual do herbicida.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementado.
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. O herbicida é composto por atrazina, que apresenta mecanismo de ação – inibidores da fotossíntese no fotossistema II, pertencente ao Grupo C1, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas). Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C1 para o controle do mesmo alvo, quando apropriado;
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).