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Bettus Org/Vitales Gratto Turi

Geral
Nome Técnico:
Bacillus thuringiensis var. kurstaki, isolado HD-1
Registro MAPA:
2821
Empresa Registrante:
Nooa
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Bacillus thuringiensis var. kurstaki cepa HD-1 30 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Inseticida microbiológico
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Inseticida microbiológico

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 200 mL - 1 L

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 5 L - 20 L.

INSTRUÇÕES DE USO

BETTUS ORG é um inseticida microbiológico que atua por ingestão, causando ruptura na membrana do sistema digestivo das larvas (lagartas) de lepidópteros. Quatro horas após a ingestão, as larvas reduzem a atividade de alimentação e em aproximadamente 24 horas se inicia a mortalidade, interrompendo os danos na cultura. Devido a ação por ingestão, é importante que a tecnologia de aplicação garanta uma boa cobertura das plantas. BETTUS ORG pode ser usado em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico de curuquerê/curuquerê-do-algodoeiro (Alabama argillacea); lagarta-militar/lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda); lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis) e lagarta-falsa-medideira (Chrysodeixis includens (sinonímia: Pseudoplusia includens)).

AMOSTRAGEM

Curuquerê; curuquerê-do-algodoeiro (Alabama argilacea): as amostragens para verificar a população do inseto deverão ser feitas em intervalo de cinco dias, tomando-se aleatoriamente 100 plantas em talhões com até 100 ha, área homogênea, através do caminhamento em ziguezague, dentro do cultivo de tal maneira que se observem plantas que estejam bem distribuídas na área. Para amostrar o curuquerê em cada planta devese examinar a terceira folha, contada a partir do ápice para a base.

Largarta-militar (Spodoptera frugiperda): a amostragem deve ser feita percorrendo a área na diagonal, iniciando-se quando as plantas tiverem de uma a duas folhas, observando-se um total de 25 plantas/ha e mais seis plantas por cada hectare adicional. É importante observar todas as folhas de cada planta, contando o número de massas de ovos e larvas de diferentes instares.

Lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis): o procedimento de amostragem indicado é o método de pano-debatida com 1 metro de comprimento por 1,5 m de largura que deve ser usado em uma fileira de soja em cada ponto amostral. Indica-se realizar de 3 a 6 batidas por ponto de amostragem para obter uma melhor retirada das lagartas presentes na parte aérea.

Lagarta-falsa-medideira (Chrysodeixis includens (sinonímia: Pseudoplusia includens)): O procedimento de amostragem indicado é o método de pano-de-batida com 1 metro de comprimento por 1,5 m de largura que deve ser usado em uma fileira de soja em cada ponto amostral. Indica-se realizar de 3 a 6 batidas por ponto de amostragem para obter uma melhor retirada das lagartas presentes na parte aérea.

MODO DE APLICAÇÃO

Preparar a calda imediatamente antes da aplicação. Sob agitação constante e lenta, adicionar a dose recomendada aos poucos, até formar uma calda homogênea. Recomenda-se usar calda no volume de 200 L/ha.
A aplicação poderá ser executada com pulverizador costal manual ou motorizado ou equipamento tratorizado.
Usar bicos apropriados para aplicação de inseticida de ingestão, que proporcionem gotas finas a médias (diâmetros de 100 a 200 micra), procurando-se obter uma densidade média de 60 gotas/cm².
Caso sejam utilizados pulverizadores autopropelidos, obedeça a pressão e bicos indicados pelo fabricante para aplicação de inseticidas de ingestão.
Durante a aplicação, manter a calda em agitação constante, independentemente do tipo de equipamento de aplicação.
Calibrar o pulverizador previamente à aplicação, conforme as recomendações do fabricante. Realizar a aplicação nas horas mais frescas do dia, preferencialmente, à noite, no fim da tarde, ou em dias nublados.
Evitar aplicar com temperaturas acima de 27°C, umidade relativa do ar abaixo de 70% e com ventos fortes, ou seja, acima de 10 km/h. Ajustar a altura da barra e observar a direção do vento, de modo a evitar deriva.
O Engenheiro Agrônomo pode recomendar os equipamentos utilizados para aplicação, desde que sejam tomados os cuidados para evitar a deriva e perdas do produto por evaporação.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entrar na área tratada até completa secagem da calda (no mínimo 4 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

É recomendado a aplicação nas horas mais frescas do dia, preferencialmente no fim da tarde ou em dias nublados. Algumas práticas são recomendadas para proteger o produto e garantir a sua eficiência:
- Aplicar a calda no mesmo dia de seu preparo;
- Não aplicar imediatamente após irrigação e não irrigar logo após aplicação;
- Conservar o produto ao abrigo do sol;
- Garantir a limpeza completa do pulverizador antes de usá-lo.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre o Manejo Integrado de Pragas - MIP, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.

Qualquer agente de controle de pragas pode ficar menos efetivo ao longo do tempo se o organismo alvo desenvolver algum mecanismo de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Inseticidas – IRAC – BR, recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência de inseticidas (MRI), visando prolongar a vida útil dos produtos:
- Qualquer produto para controle de praga da mesma classe ou modo de ação não deve ser utilizado em gerações consecutivas da mesma praga.
- Utilizar somente as doses recomendadas no rótulo/bula.
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para direcionamento sobre as recomendações locais para o Manejo Integrado de Pragas (MIP).
- Incluir outros métodos de controle (ex. Controle Cultural, Biológico, etc.) dentro do programa de MIP, quando disponível e apropriado.

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