Bio Elipso
| Geral | ||
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Nome Técnico:
Bacillus licheniformis cepa S2903
Registro MAPA:
37124
Empresa Registrante:
Solubio |
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| Composição | ||
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| Ingrediente Ativo | Concentração | |
| Bacillus licheniformis cepa S2903 | 987,7 mL/L | |
| Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Nematicida Microbiológico
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Ingestão
Agricultura Orgânica:
Não |
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Indicações de Uso
| Todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | Dosagem | Calda Terrestre | |
|---|---|---|---|
| Pratylenchus brachyurus (Nematóide das lesões) | veja aqui | veja aqui |
Embalagens
| Lavabilidade | Tipo de Embalagem | Material | Características | Acondicionamento | Capacidade |
|---|---|---|---|---|---|
| LAVÁVEL | BAG | PLASTICO | RIGIDO | LIQUIDO | 5 L |
INSTRUÇÃO DE USO
BIO ELIPSO é um nematicida microbiológico, composto pela bactéria Bacillus licheniformis. O modo de ação de BIO ELIPSO ocorre através da colonização da rizosfera, consumindo os exsudados liberados pelas plantas, impedindo que os nematoides encontrem as raízes por estes estímulos quimiotrópicos. Esta bactéria também atua na inibição e redução da sobrevivência de fitonematoides através da produção de enzimas e antibióticos.
Obs: Eficiência comprovada na cultura de milho, podendo ser utilizado em qualquer cultura de ocorrência da espécie.
MODO DE APLICAÇÃO:
Aplicação terrestre:
Realizado através de pulverizador costal ou tratorizado, equipados com pontas que reduzem perdas por deriva e promovem boa deposição do produto no solo, conforme as recomendações do fabricante. O pulverizador tratorizado deve proporcionar agitação constante da calda durante a aplicação para evitar decantação do produto.
Condições climáticas recomendadas durante a pulverização:
• Umidade relativa do ar acima de 55%
• Temperatura abaixo de 30°C
• Velocidade do vento entre 3 a 10 km/h
Instruções para preparo da calda de pulverização:
a) Assegurar a limpeza do tanque do pulverizador antes do preparo.
b) Colocar aproximadamente 2/3 do volume total de água no tanque, de acordo com o volume de calda calculado para a aplicação.
c) Adicionar o produto no tanque.
d) Completar o tanque com o restante do volume total de água.
e) Manter a calda em agitação para homogeneização da calda de aplicação.
Limpeza do equipamento de aplicação:
Antes de utilizar o equipamento, assegure a sua limpeza e verifique se está em condições adequadas para uso. Logo após a pulverização, realizar a limpeza do equipamento, tanto do tanque como de todo o sistema por onde passou a calda de aplicação. O descarte dos efluentes, resultantes da lavagem, deve atender a legislação local.
Intervalo de Reentrada de Pessoas nas Culturas e Áreas Tratadas:
Não entre na área em que o produto foi aplicado, aguardar pelo menos 24 horas para reentrada na lavoura ou após a secagem completa da calda. Caso necessite entrar na área tratada antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para a aplicação do produto.
Limitações de uso:
- Não se recomenda a aplicação deste produto concomitantemente com produtos químicos;
- Use de acordo com as recomendações da bula/rótulo e observe as precauções necessárias.
- Conservar o produto sob refrigeração ou lugar fresco e arejado.
- Lavar bem o equipamento de aplicação antes de usá-lo, evitando resíduos de agroquímicos;
- Não aplicar em período de chuvas intensas.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle, como o controle cultural, controle biológico (predadores e parasitóides), controle microbiano, controle por comportamento, uso de variedades resistentes e controle químico, sempre alternando produtos de diferentes grupos químicos com mecanismo de ação distinto.
A resistência de nematóides fitopatógenos a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle podem ser observados devido à resistência. Para manter a eficácia e longevidade de BIO ELIPSO como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a nematóides fitopatógenos, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do mesmo grupo. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas.
• Respeitar o intervalo de aplicação.
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas.
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado.
• Utilizar as recomendações e a modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de nematicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência devem ser encaminhados para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).