Biofoll CI

Geral
Nome Técnico:
Beauveria bassiana; Metarhizium anisopliae; Bacillus thuringiensis
Registro MAPA:
35425
Empresa Registrante:
Micro Bio
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Beauveria bassiana, isolado CCT8006 5 x 10⁹ UFC/L p.c.
Metarhizium anisopliae, isolado CCT8019 5 x 10⁸ UFC/L p.c.
Bacillus thuringiensis, isolado CCT8018 1,5 x 10¹¹ UFC/L p.c.
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre, Aérea, Drone
Classe Agronômica:
Inseticida microbiológico
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Agente biológico de controle
Agricultura Orgânica:
Não

Indicações de Uso

Todas as culturas com ocorrência do alvo biológico Calda Terrestre Dosagem
Spodoptera frugiperda (Lagarta do cartucho) veja aqui veja aqui

Embalagens

Lavabilidade Tipo de Embalagem Material Características Acondicionamento Capacidade
Lavável Bombona Plástico Rígida Líquido 5 L
Lavável Frasco Plástico Rígida Líquido 1 L

INSTRUÇÕES DE USO:

BioFoll® é um inseticida microbiológico de contato e ingestão, indicado para aplicação foliar via terrestre e aérea no controle da lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda). Uso autorizado para controle do alvo biológico indicado em qualquer cultura na qual ocorra.

MODO DE APLICAÇÃO:

Aplicação terrestre: Para a aplicação deve-se utilizar pulverizador costal ou barra calibrados para trabalhar com pressão e volume de calda adequado e de forma constante. Devem ser equipados com pontas de pulverização e aliado as boas práticas de aplicação para reduzir as perdas por deriva e proporcionar uma cobertura homogênea e adequada de gotas no alvo, conforme as recomendações do fabricante. A escolha dos equipamentos a serem utilizados para aplicação deste produto poderá sofrer alterações a critério do Engenheiro Agrônomo, tomando-se o cuidado de evitar sempre a deriva e perdas do produto causadas por evaporação.
Aplicação aérea: Para a aplicação deve-se utilizar aeronaves ou drones agrícolas calibrados para trabalhar com pressão e volume de calda adequado e de forma constante. Devem ser equipados com pontas de pulverização ou atomizadores rotativos e aliado as boas práticas de aplicação para reduzir as perdas por deriva e proporcionar uma cobertura homogênea e adequada de gotas no alvo, conforme as recomendações do fabricante. A escolha dos equipamentos a serem utilizados para aplicação deste produto poderá sofrer alterações a critério do Engenheiro Agrônomo, tomando-se o cuidado de evitar sempre à deriva e perdas do produto causadas por evaporação.
A aplicação deve ser realizada somente por empresa especializada, sob orientação de um Engenheiro Agrônomo.

AERONAVES AGRÍCOLAS e AERONAVES REMOTAMENTE PILOTADAS (ARP):
A aplicação aérea (AERONAVES AGRÍCOLAS e AERONAVES REMOTAMENTE PILOTADAS ARP - DRONES) deverá seguir os cuidados e procedimentos padrões de boas práticas definidos para essa modalidade de aplicação, como estudo das áreas de entorno das aplicações, uso de DGPS (Sistema de Posicionamento Global Diferencial), definição dos parâmetros técnicos operacionais e de segurança relacionados aos equipamentos de aplicação, como a altura do voo, largura da faixa de deposição efetiva, modelo, tipo e ângulo do equipamento utilizado, modelo e número de pontas de pulverização hidráulica ou atomizadores rotativos, entre outros, e condições climáticas adequadas ao uso do produto, sempre supervisionadas pelo responsável pelas operações aeroagrícolas.
Para aplicação de BioFoll®, deve-se observar os parâmetros que proporcionam uma boa cobertura do alvo desejado e técnicas de redução de deriva, conforme abaixo:
- Parâmetros operacionais: O sistema de pulverização deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste ou vazamentos. Pontas de pulverização hidráulica ou atomizadores rotativos danificados prejudicam a uniformidade da aplicação. Não deve haver vórtices de ponta de asas. Para isso, adeque a barra de pulverização e a disposição dos bicos para evitar a ocorrência desse problema.
- Pontas de pulverização: Utilize pontas de pulverização hidráulica ou atomizadores rotativos que proporcionem gotas finas a médias, com equipamentos adequados para a redução da possibilidade de perdas por deriva.
- Taxa de aplicação: Recomenda-se que seja utilizado volume de calda entre 10 e 50 L/ha para que resulte em uma cobertura adequada do alvo desejado para a obtenção de uma boa eficácia do produto.
- Altura de voo: A altura do voo depende das características do equipamento, das condições da área-alvo, em especial da altura da vegetação e dos obstáculos ao voo, do diâmetro das gotas e das condições atmosféricas, em especial temperatura, vento e umidade relativa do ar, sempre garantindo a segurança do voo, a eficiência de aplicação e redução da possibilidade de deriva. Como regra geral, a altura de voo situa-se entre 2 a 4 metros acima da cultura para drones, e 3 a 5 metros para aeronaves agrícolas.
- Faixa de deposição: A faixa de deposição efetiva é uma característica específica para cada tipo ou modelo da aeronave e representa um fator de grande influência nos resultados da aplicação. Observe uma largura das faixas de deposição efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa cobertura e com um coeficiente de variação entre a faixas de no máximo 20%. O equipamento deverá ser regulado visando assegurar uma distribuição uniforme da calda e uma boa cobertura do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação. Sempre pulverize com o deslocamento da aeronave no sentido perpendicular em relação a direção do vento.
- Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para as culturas sensíveis.
Não é permitida a aplicação aérea de agrotóxicos e afins, adjuvantes, fertilizantes, inoculantes, corretivos e sementes com ARP e aeronaves agrícolas em áreas situadas a uma distância mínima de vinte metros de povoações, cidades, vilas, bairros, moradias isoladas, agrupamentos de animais, de mananciais de captação de água para abastecimento de população, inclusive reservas legais e áreas de preservação permanente, além de outras áreas ambientais com larguras mínimas de proteção estabelecidas em legislação específica, caso não sejam áreas alvos da aplicação, devendo ser respeitadas ainda, quando couber, as restrições de distância constantes na recomendação do produto a ser aplicado.
Para esta atividade, consulte sempre o Engenheiro Agrônomo e/ou o técnico agropecuário com curso de executor em aviação agrícola, os quais são os responsáveis pelas informações técnicas operacionais e de segurança referentes à aplicação do produto.
Recomendamos utilizar empresas de aplicação aérea certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS - www.cas-online.org.br) para realizar a aplicação do produto.
As empresas que utilizarem drones na aplicação precisam ter realizado os cursos para aplicação através de aeronaves remotamente pilotadas (drones/ARP), de acordo com a Normativa MAPA nº 298, de 22 setembro de 2021, ou qualquer outra que venha complementá-la ou substitui-la, e com equipamentos registrados nos órgãos competentes para operacionalizar. Independentemente do treinamento recomendado, é importante ressaltar que toda e qualquer aplicação aérea é de responsabilidade do aplicador, que deve seguir as recomendações do rótulo e da bula do produto. Sempre consulte as normas vigentes (MAPA, DECEA, ANAC e ANATEL).

LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:

Certifique-se que o tanque, mangueiras, filtros e bicos do pulverizador estejam devidamente limpos e descontaminados. Caso não esteja, realize a limpeza do pulverizador com um agente limpante para eliminar resíduos de produtos químicos remanescente das aplicações anteriores. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”. Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação. Este procedimento de limpeza também deverá ser realizado imediatamente após o seu uso.

PREPARO DA CALDA:

Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam devidamente limpos. O preparo da calda deve ser feito adicionando água limpa no tanque do pulverizador até 3/4 da sua capacidade (75%), mantendo sempre a agitação do pulverizador. Posteriormente deve-se adicionar o adjuvante. Disper Maxx na dosagem variando de 50 a 100 mL/ha.
Logo em seguida, adicionar gradativamente a dosagem recomendada do bioinseticida BioFoll® com a embalagem previamente agitada de forma a obter uma calda homogênea. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante durante a preparação da calda até o término da aplicação, sem interrupção. Caso ocorra algum problema no equipamento que cesse a agitação da calda, agite vigorosamente por 5 minutos antes de reiniciar a pulverização.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:

Recomenda-se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente no final da tarde. Evitar aplicação em condição de temperatura acima de 30ºC bem como com umidade relativa do ar abaixo de 70%.
Em relação a velocidade média do vento, pulverize com uma faixa de 3 a 10 km/h, evitando aplicações com ventos acima de 10 km/h, devido ao risco de perdas por deriva, em especial das gotas mais finas. A ausência de vento também é extremamente prejudicial às pulverizações, por isso é essencial priorizar as aplicações com velocidade de vento de no mínimo 3 km/h. Nestas condições a estabilidade da atmosfera é modificada, reduzindo o efeito do fenômeno da inversão térmica que dificulta a deposição de gotas mais finas no alvo.

EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:

Para culturas anuais utilizar pulverizadores terrrestres equipados com pontas de pulverização, de preferência do tipo cone vazio, com volume de calda variando de 150 a 200 L/ha e velocidade de deslocamento da máquina compatível com área a ser tratada com objetivo de produzir um espectro de gotas considerada fina (DMV variando de 106 a 235 micrômetros) a média (236 a 340 micrômetros) para proporcionar uma boa cobertura nas plantas, sem causar escorrimento. Evite pontas de pulverização e/ou altas pressões de trabalho que produzem gotas muito finas (< 105 micrômetros), pois nestas situações há maior risco de perdas.
Para culturas anuais também é possível utilizar aeronaves e drones agrícolas equipadas com pontas de pulverização hidráulicas ou atomizadores rotativos, com volume de calda variando de 10 a 50 L/ha e velocidade de deslocamento compatível com o modelo da aeronave, altura de voo e tipo da ponta de pulverizador ou atomizador com objetivo de produzir um espectro de gotas considerada fina (DMV variando de 106 a 235 micrômetros) a média (236 a 340 micrômetros) para proporcionar uma boa cobertura nas plantas, sem causar escorrimento. Evite técnicas de aplicação que produzem gotas muito finas (< 105 micrômetros), pois nestas situações há maior risco de perdas.
A escolha dos equipamentos a serem utilizados para aplicação deste produto poderá sofrer alterações a critério do Engenheiro Agrônomo, tomando-se o cuidado de evitar sempre à deriva e perdas do produto por evaporação.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (no mínimo de 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:

- Uso exclusivamente agrícola;
- Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo;
- Não há limitações de uso para as culturas, desde que seja utilizado conforme as recomendações;
- O produto por se tratar de microrganismos vivos não é recomendado o uso em misturas com outros produtos químicos;
- Fitotoxicidade: o produto não causa fitotoxicidade, segundo as recomendações de uso indicadas na bula;
- A calda deverá ser aplicada no período de no máximo 2 horas após o preparo.
- Recomenda-se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente final da tarde ou a noite ou em dias nublados. Nessas condições a exposição dos blastósporos, conídios e esporos dos fungos (Beauveria bassiana e Metarhizium anisopliae) e da bactéria (Bacillus thuringiensis), respectivamente à radiação UV do sol é menor, propiciando a manutenção da viabilidade dos microrganismos.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle, como: cultural, biológico, microbiano, comportamental, químico e uso de variedades resistentes, sempre alternando produtos de diferentes grupos químicos com mecanismo de ação distinto.

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O uso repetido do BioFoll® ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade do produto como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
- Aplicações sucessivas do produto podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo;
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas;
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do produto quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org) ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

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