Bountify / Rhinovate
| Geral | ||
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Nome Técnico:
Burkholderia rinojensis, cepa A396
Registro MAPA:
13824
Empresa Registrante:
Rizobacter |
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Produtos associados:
- Rhinovate |
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| Composição | ||
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| Ingrediente Ativo | Concentração | |
| Burkholderia rinojensis, cepa A396 | 944,6 g/L | |
| Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Inseticida
Toxicológica:
Não Classificado
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Translaminar, Ingestão
Agricultura Orgânica:
Não |
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Indicações de Uso
| Todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | Calda Terrestre | Dosagem | |
|---|---|---|---|
| Bemisia tabaci (Mosca branca) | veja aqui | veja aqui | |
| Dalbulus maidis (Cigarrinha do milho) | veja aqui | veja aqui | |
| Rachiplusia nu (Lagarta da soja) | veja aqui | veja aqui |
Embalagens
| Lavabilidade | Tipo de Embalagem | Material | Características | Acondicionamento | Capacidade |
|---|---|---|---|---|---|
| Lavável | Frasco | Plástico | Rígida | Líquido | 1 L |
| Lavável | Bombona | Plástico | Rígida | Líquido | 0,5 / 1 / 4 / 5 / 10 L |
| Lavável | Tambor | Plástico | Rígida | Líquido | 200 L |
| Lavável | Contentor Intermediário para Granel (intermediate bulk container (IBC)) | Plástico com estrutura metálica externa | Rígida | Líquido | 1000 L |
INSTRUÇÕES DE USO
BOUNTIFY / RHINOVATE é um inseticida microbiológico de ação translaminar, que atua por ingestão, cessando a alimentação da praga. O produto é indicado para controle dos alvos biológicos mosca-branca, lagarta-falsa-medideira e cigarrinha-do-milho.
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
Para uma maior eficiência é recomendado o controle preventivo com BOUNTIFY / RHINOVATE, sincronizando as aplicações no momento de máxima suscetibilidade dos alvos. É importante efetuarse o monitoramento constante da lavoura.
- Para o controle de Mosca-branca (Bemisia tabaci): Realizar de 1 a 3 aplicações sequenciais, conforme cultura, com intervalos de 7 dias, devendo ser iniciadas no início da infestação, quando forem constatadas a presença de ovos ou as primeiras “ninfas”, intercalando as aplicações com outros produtos.
- Para o controle de Lagarta falsa-medideira (Rachiplusia nu): Realizar de 1 a 2 aplicações sequenciais, conforme cultura, com intervalos de 7 dias, nos primeiros estágios larvais (primeiro ao terceiro instares).
- Para o controle de Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis): Realizar de 2 a 5 aplicações, com intervalo de 5 dias entre cada aplicação, assim que constatada a presença do alvo.
MODO DE APLICAÇÃO
PULVERIZAÇÃO TERRESTRE: Aplicar BOUNTIFY / RHINOVATE com turbo atomizador, pulverizador tratorizado de barra ou costal manual, calibrados para trabalhar com pressão e volume de calda constante. Os parâmetros de aplicação, como tipo de pontas, pressão de trabalho, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
PULVERIZAÇÃO AÉREA: BOUNTIFY / RHINOVATE deve ser aplicado com um volume de calda de 20 a 40 L/ha. Para um volume de aplicação de 20 L/ha, aplicar através de aeronaves agrícolas dotadas de barra com bicos tipo cônico ou com bicos rotativos. A altura de voo, largura da faixa de deposição efetiva e volume de calda deve ser de acordo com o bico utilizado. Não sobrepor as faixas de aplicação. Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às
normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários.
Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
APLICAÇÃO VIA DRONES AGRÍCOLAS
O produto BOUNTIFY / RHINOVATE pode ser aplicado através de drones agrícolas, devendo estes ser adequados para cada tipo de cultura e alvo, provido de pontas, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e que
proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos, seguindo todas as orientações e normativas do MAPA e ANAC. A altura de voo deverá ser de acordo com o tipo de drone utilizado, procurando manter média de 2 metros acima do topo da planta, ou menor quando possível. A largura da faixa de deposição efetiva varia principalmente com a altura de voo, porte da aeronave e diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão empregados na aplicação, sendo recomendado o uso de gotas com diâmetro médio. Utilizar volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha. Quando utilizar aplicações via drones agrícolas obedecer às normas técnicas de operação previstas na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) pelo regulamento brasileiro de aviação civil especial (RBAC) nº 94
e pelas diretrizes e orientações do Ministério da Agricultura (MAPA).
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
As aplicações deverão ocorrer preferencialmente pela manhã ou no final da tarde. Evitar aplicação em condição de temperatura acima de 30ºC ou na presença de ventos fortes (velocidade acima de 10 km/h), bem como com umidade relativa do ar abaixo de 50%. Não realizar aplicações em condições de inversão térmica e de correntes ascendentes. Não aplicar se houver rajadas de vento ou em condições sem vento.
A escolha dos equipamentos a serem utilizados para aplicação deste produto poderá sofrer alterações a critério do Engenheiro Agrônomo, tomando-se o cuidado de evitar sempre a deriva e perdas do produto causadas por evaporação.
PREPARO DA CALDA
Para pulverização terrestre, antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do equipamento estejam devidamente limpos. Não havendo necessidade de ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador até dois terços de seu nível.
Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente a quantidade necessária de BOUNTIFY / RHINOVATE. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque com água quando faltar 3 a 5 minutos para o início da pulverização. A prática da pré-diluição é recomendada. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda até o término da aplicação, sem interrupção. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do equipamento. Nas aplicações aéreas e drones, garantir que os equipamentos estejam devidamente limpos e realizar a pré-mistura em um tanque apropriado com água limpa, antes de incorporá-lo no equipamento.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
Uso exclusivo para culturas agrícolas.
O produto não é fitotóxico quando aplicado nas doses e épocas recomendadas;
Não são conhecidos efeitos de incompatibilidade de BOUNTIFY / RHINOVATE com outros produtos.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle, como o controle cultural, controle biológico (predadores e parasitoides), controle microbiano, controle por comportamento, uso de variedades resistentes e controle químico, sempre alternando produtos de diferentes grupos químicos com mecanismo de ação distinto.
O uso repetido deste nematicida BOUNTIFY / RHINOVATE ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para as culturas que normalmente exigem um número elevado de aplicações durante o ciclo vegetativo, tecnicamente é recomendada a rotação com produtos de grupos químicos e mecanismos de ação diferente, visando prolongar a vida útil dos inseticidas e nematicidas e retardar o aparecimento de populações resistentes. Qualquer agente de controle de doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de resistência.
O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Fungicidas (FRAC-BR) recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência visando prolongar a vida útil dos fungicidas:
- Utilizar a rotação de fungicidas com mecanismos de ação distintos;
- Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados no rótulo/bula;
- Incluir outros métodos de controle de doenças (ex. Resistência genética, controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponíveis e apropriados;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para orientação sobre as recomendações locais para o manejo de resistência.
- O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.