Captan 500 WP CI

Geral
Nome Técnico:
Captana
Registro MAPA:
548708
Empresa Registrante:
UPL
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Captana 500 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
3 - Produto Moderadamente Tóxico
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Pó molhável (WP)
Modo de Ação:
Preventivo

Indicações de Uso

Caixas confeccionadas em papelão microondulado de 1 e 2 kg. Barricas de Papelão de 5, 10 e 20 kg, Sacos com 20kg, caixa com 12 pacotes de 1 kg, sacos hidrossolúveis 48 e 240 g.

INSTRUÇÕES DE USO

CAPTAN 500 WP é um fungicida indicado para o tratamento preventivo de doenças nas culturas.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

- Batata: as aplicações devem ser preventivas a partir da emergência da cultura, com intervalos de 7 dias e um número máximo de 6 aplicações.
- Cebola: aplicar preventivamente sempre que as condições climáticas estiverem favoráveis ao aparecimento da doença, com intervalos de 7 dias e um número máximo de 6 aplicações.
- Citros: realizar no máximo 3 aplicações. A primeira, quando 2/3 das pétalas já estiverem caídas e as demais com intervalos de 10 dias.
- Cravo: iniciar as aplicações preventivamente com intervalos de 7 dias a partir do transplantio das mudas.
- Gladíolo: iniciar as aplicações preventivamente com intervalos de 7 dias a parti da emergência.
- Maçã: iniciar as aplicações a partir do florescimento e início de frutificação, repetindo com intervalos de 7 dias e com um número máximo de 6 aplicações.
- Melancia: aplicar preventivamente sempre que as condições climáticas estiverem favoráveis ao aparecimento da doença, repetindo com intervalos de 7 dias e um número máximo de 4 aplicações.
- Melão: aplicar preventivamente sempre que as condições climáticas estiverem favoráveis ao aparecimento da doença, repetindo com intervalos de 7 dias e um número máximo de 4 aplicações.
- Pepino: aplicar preventivamente sempre que as condições climáticas estiverem favoráveis ao aparecimento da doença, repetindo com intervalos de 7 dias e um número máximo de 4 aplicações.
- Pêra: iniciar as aplicações a partir do florescimento e início de frutificação, repetindo com intervalos de 7 dias e com um número máximo de 6 aplicações.
- Pêssego: iniciar as aplicações a partir do florescimento, repetindo com intervalos de 7 dias e com um número máximo de 6 aplicações.
- Rosa: no controle de mancha-negra, aplicar preventivamente nas brotações novas, com intervalos de 7 dias. Para o controle do mofo-das-flores, realizar as aplicações preventivamente, na fase de pré-colheita e com intervalos de 7 dias.
- Tomate: aplicar preventivamente a cada 7 dias, a partir da emergência ou do transplantio das mudas com um máximo de 6 aplicações.
- Uva: iniciar as aplicações a partir do florescimento ou início de formação dos cachos, com intervalos de 7 dias. Número máximo de 4 aplicações.

MODO DE APLICAÇÃO

Via terrestre
Utilizar pulverizador tratorizado de barra equipado com bicos cônicos Teejet X2 ou X3, com um diâmetro de gotas de 50 a 200 micra, densidade de 50 a 70 gotas/cm² e com pressão de 40 a 60 libras. Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 27ºC, umidade relativa do ar acima de 60 % e ventos de no máximo 15 km/h.
Utilizando-se outros tipos de equipamentos, procurar obter uma cobertura uniforme da parte aérea da cultura.

Via aérea
Utilizar barra ou atomizador rotativo “micronair”, com um volume de 30-40 L de calda/ha quando do uso da barra e de 10-15 L de calda/ha para “micronair”. A altura de voo é de 2 a 3 m com a barra e de 3 a 4 metros com “micronair”.
A largura efetiva da faixa de deposição é de 20m, o diâmetro de gotas de 80 micra e mínimo de 60 gotas/cm².
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação (L/ha) para proporcionar a adequada densidade de gotas e uma cobertura adequada das plantas. Aplicar obedecendo a ventos de até 10 km/h, temperatura e umidade relativa adequadas visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva e evaporação. Recomenda-se que a aplicação seja realizada com temperatura inferior a 27ºC, umidade relativa do ar acima de 60 % e ventos de no máximo 10 km/h.
No caso de barra, usar bicos cônicos D6 a D12, disco “core” inferior a 450.
Usando-se “micronair”, o número de atomizadores deve ser de 4-8 (quatro a oito), sendo que para o ajuste do regulador de vazão (VRU), pressão e ângulo da pá, a tabela sugerida pelo fabricante deve ser utilizada.
O sistema de agitação do produto no tanque deve ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação.
OBS: Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.

INTERVALO DE SEGURANÇA

Maçã, Melancia, Melão, Pepino, Pêra, Pêssego, Tomate e Uva: 01 dia
Cebola e Citros: 07 dias
Batata: 14 dias
Cravo, Gladíolo e Rosa: Uso não alimentar

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

Fitotoxicidade: Quando utilizado nas dosagens recomendas, não causa fitotoxicidade às culturas para as quais foi indicado.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo de irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

O uso sucessivo de fungicidas com mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento na população de fungos menos sensíveis a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto como consequência da resistência.
Como prática de manejo de resistência afim de evitar a seleção de fungos menos sensíveis ou resistentes aos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distinto do Grupo M04 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc.;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO M04 FUNGICIDA

O produto fungicida CAPTAN 500 WP é composto por Captana, que apresenta mecanismo de ação de contato multissítio, pertencente ao Grupo M04, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).

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