Clorim CI

Geral
Nome Técnico:
Clorimurom-etílico
Registro MAPA:
8306
Empresa Registrante:
UPL
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Clorimurom-etílico 250 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Seletivo

Frasco Metálico 1, 2 e 5 kg
Barrica Metálico, Papelão ou Polietileno - 1, 2 e 5 kg
Cartucho Papelão Contendo sacos hidrossolúveis de 0.08kg - 1, 2 e 5 kg
Frasco Polietileno - 0,06; 0,07; 0,08: 0,1; 0,15; 0,2; 0,24; 0,25; 0,3; 0,32; 0,4; 0,48; 0,5; 1; 2 e 5kg
Saco Hidrossolúvel - 0,06; 0,07; 0,08: 0,1; 0,15; 0,2; 0,24; 0,25; 0,3; 0,32; 0,4; 0,48; 0,5; 1; 2 e 5 kg
Saco Aluminizado ou Metalizado Contendo sacos hidrossolúveis de 0,06; 0,07; 0,08; 0,1; 0,15; 0,2; 0,24; 0,25; 0,3; 0,32; 0,4; 0,48; 0,5; 1; 2 e 5 Kg.
Saco Polietileno - 0,06; 0,07; 0,08; 0,1; 0,15; 0,2; 0,24; 0,25; 0,3; 0,32; 0,4;0,48; 0,5; 1;2 e 5 kg
Big Bag Plástico - 100, 200, 400, 450, 500, 550 e 600 kg.

INSTRUÇÕES DE USO

CLORIM é um herbicida pós-emergente, sistêmico, seletivo para a cultura da soja, no sistema de plantio convencional e direto.

MECANISMO DE AÇÃO EM RELAÇÃO AOS AL VOS BIOLÓGICOS

O produto penetra nas plantas daninhas através de absorção por folhas e raízes. Se transloca por toda a planta através do xilema e floema. Trata-se de um inibidor de ALS (acetolactase), uma enzima responsável pela síntese dos aminoácidos essenciais valina, leucina e isoleucina. O crescimento da planta é inibido poucas horas após a aplicação, mas os sintomas de injúria demoram alguns dias para aparecer. Inicialmente ocasiona o amarelecimento e morte da gema apical e posteriormente de toda a planta interferindo na divisão celular. Em algumas plantas ocorre o encurtamento dos entrenós, em outras o espessamento na base do caule. O sistema radicular tem seu desenvolvimento prejudicado e há um encurtamento das raízes secundárias. Ocorre estagnação no desenvolvimento e a morte das plantas daninhas sensíveis em um período entre 7 e 21 dias.

CULTURA/DOSES/PLANTAS DANINHAS CONTROLADAS: Vide seção “Indicações de Uso/Doses”.

MODO DE APLICAÇÃO

Para a preparação da calda, abastecer o pulverizador com água limpa até 3/4 de sua capacidade, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento. Coloque a doseindicada do CLORIM em um recipiente com água à parte para se obter uma pré-diluição do produto. Após isso adicione a pré-diluição ao tanque e complete o volume restante com água, sempre sob agitação constante. Em seguida deve-se adicionar óleo mineral emulsionável na dose de 0,05% v/v (50 ml/100 litros de água), mantendo-se a contínua agitação. Deve-se preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação. A aplicação deve ser por pulverização sobre o alvo biológico, por cobertura total, imediatamente após a preparação da calda.

INICIO, NUMERO, ÉPOCAS OU INTERVALOS DE APLICAÇÕES

A aplicação do produto deve ser em pós-emergência das plantas daninhas de folhas largas (dicotiledôneas), quando as mesmas estiverem no início do seu desenvolvimento (até 2 a 6 folhas) e quando a soja estiver a partir do 3° trifólio. Uma única aplicação, desde que feita dentro das recomendações de uso do produto, permite o controle adequado das plantas daninhas indicadas.

INTERVALO DE SEGURANÇA

Soja: 65 dias.

INTERVALO ,DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Recomenda-se aguardar 24 horas para reentrada na lavoura ou após a secagem completa da calda, evitando-se sempre que possível que pessoas alheias ao tratamento com a cultura e animais domésticos circulem pela área tratada. Utilizar os EPI's indicados no item "DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA", caso houver necessidade de entrar na área tratada antes da secagem total da calda aplicada.

LIMITAÇÕES DE USO

.Uso exclusivo para culturas agrícolas.
.O produto necessita de 2 horas sem chuva após a aplicação para não ter seu efeito reduzido por lavagem do produto.
.Não aplicar o produto em períodos de estiagem prolongada, nas horas mais quentes e com umidade relativa inferior a 60%.
.No caso de rotação de culturas, aguardar o prazo de 60 dias após a aplicação do CLORIM na soja para o plantio de trigo, feijão, algodão e milho. Para outras culturas realizar bioensaios antes do plantio.
.Fitotoxicidade: Não existe evidência de fitotoxicidade para a soja nas doses recomendadas a partir do estádio de 3° trifólio, no entanto pode ocorrer leve necrose nas folhas apicais, sem prejuízo para a produtividade.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
O produto deve ser aplicado na forma de pulverização com equipamentos para aplicação terrestre e aérea.

Aplicação terrestre:
Bicos de jato em leque.
Volume de calda: 100 a 300 L/ha para via tratorizada.
Pressão de trabalho: 30 a 50 lb/pol².
Tamanho de gotas: 180 a 200 micrômetros.
Densidade de gotas: 40 gotas/cm².

Aplicação aérea:
Volume de calda: 20 a 40 L/ha.
Para volumes de aplicação até 20 L/ha: Aeronaves agrícolas dotadas de barra com bicos tipo cônico (D6 ou D8, core 44 a 46) ou bicos rotativos (MICRONAIR-AU-5000-2), com altura de vôo de 3-4 metros (MICRONAIR) ou 2-3 metros (bicos cônicos), e largura de faixa de deposição efetiva de 13 metros. Para volumes de aplicação de 30 a 40 L/ha, utilizar aeronaves com barra de bicos tipo cônico (D8 ou D1, core 44 a 46), com altura de vôo de 2 a 4 metros e largura da faixa de deposição efetiva de 13 a 15 metros. Tamanho de gotas: 200 a 400 micrômetros. Densidade de gotas: 30 gotas/cm².
Evitar a aplicação na presença de ventos fortes (acima de 10 km/h), temperaturas maiores que 25°C e umidade relativa menor que 70%, com finalidade de evitar perdas por evaporação e deriva. Redobrar os cuidados em caso de aplicações com volume de calda maior que 20 L/ha.
Consultar sempre o Engenheiro Agrônomo ou representante da empresa.

Limpeza do equipamento de aplicação: Antes da aplicação, verificar se o equipamento está limpo e bem conservado. Após a utilização do CLORIM, o equipamento de aplicação deverá ser lavado imediatamente, para evitar a formação de depósitos sólidos que podem se tornar difíceis de serem removidos. Este procedimento deverá ser feito longe de nascentes, fontes de água e de plantas úteis. Para a sua realização, siga os seguintes passos:
1. Esvaziar o equipamento de pulverização. Enxaguar completamente o pulverizador e fazer circular água limpa pelas mangueiras, barras e bicos. No caso da existência de depósitos do produto, os mesmos devem ser soltos e removidos.
2. Completar o pulverizador com água limpa e adicionar amoníaco de uso doméstico na proporção de 1% (1 litro para cada 100 litros de água). Circular a solução pelas mangueiras, barras e bicos. Desligar a barra e encher o tanque com água limpa. Circular pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circular então pelas mangueiras, barra e bicos. Esvaziar o tanque.
3. Remover e limpar os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.
4. Repetir o passo 2.
5. Enxaguar completamente o pulverizador, mangueiras, barra e bicos com água limpa diversas vezes.
6. Descartar a água remanescente da lavagem em um fosso seco, longe de mananciais de água e de culturas sensíveis ao ingrediente ativo Clorimurom-etílico.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas (MIP), envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle, como o controle cultural, controle biológico (predadores e parasitoides), controle microbiano, controle por comportamento, variedades resistentes e controle químico, sempre alternando produtos de diferentes grupos químicos, com mecanismos de ação distintos.
Recomenda-se, de modo geral, o manejo integrado de doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, controle biológico, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do grupo B para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas ( SBCPD: www.sbcpd.org), ASsociação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ( MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO B HERBICIDA

O produto herbicida CLORIM é composto por CLORIMUROM, que apresenta mecanismo de ação dos inibidores da ALS (Acetolactato sintase ou acetohidroxidoácido sintase AHS) pertencente ao Grupo B, segundo classificação internacional do Hrac (Comitê de Ação à resistÊncia de Herbicidas).

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