Fumitoxin-B CI

Geral
Nome Técnico:
Fosfeto de Alumínio
Registro MAPA:
4207
Empresa Registrante:
Bequisa
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Fosfeto de alumínio 570 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Fumigante
Classe Agronômica:
Inseticida fumigante
Toxicológica:
1 - Produto Extremamente Tóxico
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Inflamável
Corrosividade:
Corrosivo
Formulação:
Fumigante (FU)
Modo de Ação:
Fumigante

Envelope, cintas e mantas de envelopes confeccionados de material especial poroso a base de polietileno, denominado TYVEK. Cada envelope contém 34 gramas.

INSTRUÇÕES DE USO

Os envelopes do produto, assim que distribuídos manualmente ou com o auxílio de uma correia transportadora, iniciam lentamente a liberação do gás fosfina, cuja taxa de maior ou menor grau de desprendimento, varia com a temperatura e umidade do ambiente e do produto armazenado a ser fumigado. Este detalhe é determinante para estabelecer a dosagem e o tempo de exposição.
Geralmente, os envelopes são consumidos em 2 a 3 dias durante uma fumigação normal.
Desde que cumpridos os procedimentos estabelecidos nesta bula, os produtos fumigados não são afetados pela fosfina, quanto a sua qualidade, sabor, coloração e propriedades organolépticas.

Culturas / pragas controladas

É um inseticida fumigante indicado para o controle (fumigação) de pragas que atacam grãos e cereais armazenados a granel ou ensacados, em depósitos, armazéns, silos, “containers”, porões de navio, etc.; de folhas de fumo em fardos, engradados ou em barricas; para fumigação espacial de depósitos, armazéns e moinhos vazios no controle das pragas indicadas na bula.

Dose

Grãos a granel (silos, depósitos, armazéns): 2g PH3/ ton ou m³
Grãos, fumigação espacial: 2g PH3/ ton ou m³
Folhas de fumo em fardos, engradados ou em barricas: 2g PH3/ ton ou m³

Cálculo da dosagem desejada

1. Cada envelope de 34 g libera 11,3 g de fosfina
Dosagem desejada: 2g fosfina/ton ou m³
Sendo 11,3 g: 2g = 5,65 ton ou m³

2. Cada manta de 3.400 g libera 1.130 g de fosfina
Dosagem desejada: 2g fosfina/ton ou m³
Sendo 1.130 g: 2g = 565 ton ou m³ de grãos

PERÍODO DE FUMIGAÇÃO

O período mínimo de fumigação depende de inúmeros fatores, dentre os quais podemos citar os principais

1 – Do tipo de produto a ser fumigado;

2 – Da espécie de praga e de seu nível de infestação;

3 – Da temperatura da massa de grãos, produtos ou do espaço a ser fumigado;

4 – Do teor de umidade da massa de grãos, produtos ou do espaço a ser fumigado.

Algumas espécies de pragas ou seus estágios de desenvolvimento são mais resistentes à ação da fosfina do que outras, determinando um período de fumigação mais longo. Assim, recomendamos os seguintes períodos de fumigação, para diferentes condições de temperatura:

Temperatura abaixo de 10ºC

Não indicado

Temperatura entre 10°C e 20°C

Produtos armazenados a granel em silos e armazéns graneleiros ou granelizados: 12 dias
Produtos armazenados ensacados, em fardos, em armazéns convencionais: 5 a 12 dias

Temperatura acima de 20°C

Produtos a granel em silos e armazéns graneleiros ou granelizados: 10 dias
Produtos ensacados em armazéns convencionais: 5 a 10 dias

Observação

Os períodos mínimos de fumigação estabelecidos acima não devem ser reduzidos. Períodos mais longos apresentam, inclusive, maiores benefícios quanto a eficácia do processo do controle de pragas.
Para fumigações de produtos com teor de umidade inferior a 10%, recomendamos aumentar o período de fumigação por até 3 dias, para todas as condições acima estabelecidas.

PERÍODO DE AERAÇÃO

Grãos a granel e ensacados e fumo em fardos: 2 dias
Fumo em caixas: 3 dias

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

O número, a época e o intervalo de aplicação entre uma fumigação e outra, é determinado pelo grau de reinfestação do produto armazenado, segundo critério do técnico responsável pela armazenagem.

MODO DE APLICAÇÃO

Para a fumigação

Grãos a granel em silos, depósitos, armazéns, etc

Distribuir os envelopes manualmente ou com o auxílio de uma correia transportadora, conforme a quantidade necessária calculada previamente, durante o processo de fumigação. Os envelopes são introduzidos na massa de grãos, sobre a superfície da mesma, observando o cuidado em sinalizar o local para posterior remoção;
Grãos ensacados, folhas de fumo em fardos, engradados ou em barricas, armazenados em depósitos/armazéns sob encerados ou lonas plásticas

Distribuir os envelopes ou mantas entre as pilhas de sacarias, engradados, fardos e/ou barricas, compostas de uma dezena ou centena de envelopes ligados em série, na dosagem necessária conforme o volume de sacarias/embalagens/fardos armazenados;

Depósitos, armazéns, “containers”, silos e moinhos vazios (fumigação espacial)

Distribuir os envelopes ou mantas, na dosagem necessária, conforme a capacidade cúbica da instalação.

Observação

Anotar o número exato de envelopes ou mantas distribuídos em cada instalação, para que o mesmo número possa ser coletado e desativado após o período de fumigação.

RECOMENDAÇÕES GERAIS

Antes de manusear e aplicar o produto, ler atentamente as instruções de uso expressas no rótulo da embalagem e na respectiva bula:

- Verificar as condições gerais de vedação dos locais (Armazéns, Silos, Depósitos, etc.) e das lonas a serem utilizadas para o processo de fumigação lembrando que as mesmas devem ser próprias para essa operação (NUNCA UTILIZAR LONAS RECICLADAS), procedendo a correção de todas as falhas que podem levar a vazamentos de fosfina e que possam comprometer o resultado da fumigação, além dos riscos de segurança com os trabalhadores.
- Os materiais a serem utilizados para a vedação e correção dos locais que permitam o vazamento do gás fosfina devem garantir essa vedação adequada.
- Para a vedação das “câmaras de fumigação”, feitas com lonas plásticas próprias para essa operação, utilizar cobras de areia, fitas adesivas ou outro método que apresente o mesmo resultado da eficácia na vedação.
- Calcular a dosagem a ser utilizada na operação de fumigação em função do volume (m³) de produto ou espaço a ser fumigado. Lembrando que as condições de armazenamento com a temperatura dos produtos e espaços a serem fumigados, bem como o teor de umidade dos mesmos, devem ser observados, tendo em vista estabelecer o período de fumigação.
- Distribuir os envelopes conforme as características do processo de fumigação, descrito no item referente ao Modo de Aplicação, seguindo as dosagens e períodos mínimos de fumigação indicadas nos respectivos capítulos referentes às recomendações desta bula.
- Todas as áreas que estiverem sob fumigação devem estar devidamente identificadas por meio de avisos de advertência: “PERIGO - ÁREA SOB FUMIGAÇÃO”.
- A entrada de pessoas nestas áreas DEVE SER EXPRESSAMENTE PROIBIDA. Caso haja absoluta necessidade de entrada de pessoas, fazê-lo sempre em duplas de profissionais, devidamente equipados e protegidos com Equipamentos de Proteção Individual, indicados para operações de fumigação.
- Encerrado o período de fumigação as áreas isoladas deverão ter as vedações removidas, observando o período mínimo de aeração, conforme indicado no item referente à Período de Aeração. Essa operação deve ser realizada sempre em duplas de profissionais, devidamente equipados e protegidos com Equipamentos de Proteção Individual, indicados para operações de fumigação.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre no local que está em processo de fumigação antes do término do processo de aeração.
A reentrada de pessoas ou a reocupação de áreas fumigadas somente pode ser efetuada após o término do processo de aeração, quando a concentração de fosfina (PH3) estiver abaixo do limite de 0,23 ppm, constatado através de aparelho medidor de gás fosfina.
Caso seja necessário, use exaustores e/ou ventiladores para facilitar a aeração do local.
Se houver absoluta necessidade de entrada na área antes do término do intervalo de reentrada, essa intervenção deve ser realizada por trabalhador capacitado para isso, que deve utilizar os mesmos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação do produto. Garanta a presença de, no mínimo, um segundo trabalhador protegido como o operador, que disponha de equipamento que permita a retirada segura e imediata do operador em caso de incidente. Reduza o tempo de operação ao mínimo indispensável.

LIMITAÇÕES DE USO

- Os envelopes de são de uso restrito apenas para a fumigação de grãos, cereais e folhas de fumo armazenadas em silos, armazéns, depósitos, etc., e para a fumigação espacial das mesmas dependências vazias, devidamente vedadas.

O LOCAL DE ARMAZENAGEM DEVE SER SINALIZADO COM O SÍMBOLO DA CAVEIRA E ESCRITO PRODUTOS TÓXICOS.

- Os envelopes do produto, quando expostos ao ar livre, liberam gás venenoso;
- O produto deve ser manipulado somente por pessoal treinado e bem familiarizado com o uso e com as medidas de segurança para fumigantes tóxicos;
- Guardar o produto na sua embalagem original, em dependências frescas, bem ventiladas e trancadas a chave, fora do alcance de crianças, animais ou pessoas não autorizadas;
- MANTER O PRODUTO LONGE DE ÁGUA, FOGO OU LÍQUIDOS AFINS;
- Não abra as embalagens, exceto para uso imediato;
- NÃO INALE O GÁS;
- As instalações sob fumigação somente devem ser adentradas em caso de absoluta emergência e somente com proteção de máscara contra gases;
- Dependências adjacentes a depósitos, armazéns, silos sob fumigação devem ser mantidos ventilados;
- A FUMIGAÇÃO NUNCA DEVE SER FEITA EM PRÉDIOS HABITADOS.
- Inflamável espontaneamente no ar à concentração acima de 26 g/m³.
- A fosfina é corrosiva para a maioria dos metais, especialmente ao cobre e metais nobres, em consequência da reação da fosfina com os mesmos. Os aparelhos que contenham cobre, tais como motores elétricos, cabos condutores de eletricidade, interruptores elétricos, sistemas de alarme, sistemas eletrônicos e outros, podem sofrer danos. Dessa forma, antes de iniciar a fumigação verificar atentamente a presença desses aparelhos e protegê-los devidamente da ação da fosfina.
- Somente iniciar a fumigação após certificar-se que a área está completamente livre de pessoas não autorizadas e de animais.
- Sob temperaturas inferiores a 10ºC não se recomenda a fumigação. Sempre considerar a temperatura sob a lona de fumigação, diferente daquela medida externamente.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Qualquer agente de controle de pragas e doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de resistência. Para tanto, deve-se utilizar a rotação de produtos com mecanismos de ação distintos, somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados no rótulo/bula.

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida pertence ao grupo 24A (Inibidores do Complexo IV da cadeia de transporte de elétrons na mitocôndria) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência. Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 24A. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
- Usar este ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias;
-Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização deste ou de outros produtos do Grupo 24A quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

Corrosivo para metais, especialmente ao cobre.
Inflamável espontaneamente a partir de 26 g de fosfina/m³.

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