Diflubenzuron CCAB 480 SC CI

Geral
Nome Técnico:
Diflubenzurom
Registro MAPA:
7021
Empresa Registrante:
CCAB Agro
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Diflubenzurom 480 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida/Acaricida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Ingestão

Indicações de Uso

Tipo: Balde
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 2,5 - 50 L

Tipo: Bombona
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 2,5 - 50 L

Tipo: Frasco
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 0,05 - 5 L

Tipo: Tambor
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 100 - 250 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um inseticida fisiológico que atua na fase larval dos insetos indicados na tabela abaixo. O produto é um inibidor da formação de cutícula dos insetos, interferindo na síntese de quitina, que é um de seus principais componentes. Isto afeta a ecdise, impedindo a mudança de instar e causando a morte das larvas. A principal forma de ação nos insetos é através da ingestão. O produto é um inseticida seletivo e não tem efeito sistêmico nas plantas nem penetra nos tecidos vegetais, não afetando os insetos sugadores.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

O produto não tem ação de choque e a morte das pragas ocorre poucos dias após a ingestão de partes das plantas tratadas com o produto. Por este motivo não se deve esperar que a infestação atinja o nível de controle. Recomenda-se o início das pulverizações nas seguintes condições:

ALGODÃO – Efetuar a aplicação no início da infestação. Repetir se necessário, realizando no máximo 3 aplicações com intervalos de 10 a 15 dias. Utilizar volume de calda de 200 a 400 L/ha.

MILHO – Efetuar amostragens, selecionando 5 a 10 pontos de amostragem, considerando-se 100 plantas por cada ponto, contando-se o número de folhas raspadas. Quando ocorrer o início de sintomas de ataque, efetuar a aplicação com jato dirigido para o cartucho da planta. O tratamento deve ser efetuado antes que as lagartas penetrem no cartucho. Efetuar no máximo 2 aplicações com intervalo de 14 dias. Utilizar volume de calda de 200 a 400 L/ha.

SOJA – Para o controle da lagarta da soja, recomenda-se que a aplicação seja feita desde o início da infestação da praga (1º e 2º instares) até um máximo de 20 lagartas por pano de batida. Efetuar no máximo 3 aplicações com intervalo de 15 dias. Para a Lagarta-falsa-medideira, efetuar a pulverização no início de ataque da praga. Utilizar volume de calda de 150 a 200 L/ha.

TRIGO – Efetuar o tratamento no início da maturação fisiológica (grão leitoso) quando do início da infestação da praga. Utilizar volume de calda de 150 L/ha. Duas aplicações no intervalo de 14 dias.

MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO

O produto deve ser preparado em mistura com água, e aplicado em pulverização, usando o volume de calda suficiente para dar cobertura uniforme.

APLICAÇÃO TERRESTRE

Pulverizador costal: utilizar bicos cônicos das séries D, X ou equivalente, com pressão de 40 a 60 lb/pol². Pulverizador tratorizado: quando aplicar com barra, usar bico cônico das séries D, X ou equivalente com pressão de 40 a 60 lb/po² nos bicos. Para a cultura de citros, poderá ser usado equipamento do tipo pistola ou turbo atomizador. Condições climáticas para pulverização:
- Umidade relativa (UR) acima de 60%;
- Temperatura ambiente até 30ºC;
- Velocidade do vento de no máximo 10 km/h

APLICAÇÃO AÉREA

Nas culturas de algodão, milho e soja o avião deverá ser equipado com Micronair AU 5000.
Largura da faixa - a ser definida por teste, dependendo da altura do voo
Volume de calda - 15 a 20 L/ha
Não aplicar com Umidade Relativa (UR) abaixo de 70%
Temperatura ambiente até 30ºC
Velocidade do vento – de 2 a 10 km/h
Não aplicar com equipamento de ultra-baixo-volume (UBV) Evitar aplicações com velocidades de vento inferiores a 2 km/h porque ocorrerá o fenômeno de inversões térmicas, causando maior permanência das gotas no ar, contaminado o avião, bandeirinhas e o meio ambiente e prejudicando consideravelmente a deposição das gotas. Aplicações efetuadas nas horas mais quentes do dia também deverão ser evitadas, pois causarão perdas das gotas devido a ação das correntes térmicas ascendentes. O fator climático mais importante a considerar deverá ser sempre a umidade relativa do ar, a qual determinará uma maior ou menor deriva das gotas pelo vento.

GERENCIAMENTO DE DERIVA

O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e o clima. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
Diâmetro da gota: A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possíveis para dar uma boa cobertura e controle. A presença de culturas sensíveis nas proximidades, condições climáticas e infestação podem afetar o gerenciamento da deriva e a cobertura das plantas. Aplicando gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não a previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições ambientais desfavoráveis. Leia as instruções sobre condições de vento, temperatura, umidade relativa do ar e inversão térmica. Controlando o diâmetro de gotas:

1. Volume - Use bicos de vazão maior para aplicar o volume de calda mais alto possível, considerando suas necessidades práticas. Bicos com uma vazão maior produzem gotas maiores.

2. Pressão - Use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração na cultura. Quanto maiores volumes forem necessários, use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.

3. Tipo de bico - Use o tipo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Na maioria dos bicos, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa deriva.

Controlando o diâmetro de gotas em aplicação aérea:

1. Número de bicos - Use o menor número de bicos com maior vazão possível que proporcione uma cobertura uniforme.
2. Orientação dos bicos - Direcionando os bicos de maneira que o jato esteja dirigido para trás, paralelo a corrente de ar produzirá gotas maiores que outras orientações.
3. Tipo de bico - Bicos de jato cheio, orientados para trás produzem gotas maiores que outros tipos de bico.
4. Comprimento da barra - O comprimento da barra não deve exceder ¾ da asa ou do comprimento do motor. Barras maiores aumentam o potencial de deriva.
5. Altura da barra - Regule a altura da barra para a menor possível para cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos.
6. Ventos - O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento, inferior a 2 km/h (devido ao potencial de inversão) ou maior que 10 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento, determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver rajadas de vento ou em condições sem vento.

OBS: As condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.

Temperatura e Umidade: Aplicando em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores e reduzir o efeito da evaporação.

Inversão Térmica: O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formada ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo, no entanto, se não houver neblina, as inversões podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. Formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indicam a presença de uma inversão térmica, enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersada com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.

LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO

Antes da aplicação verifique e inicie a pulverização somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, fazer uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco da formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento mesmo por poucas horas torna a limpeza mais difícil.

1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores.
2. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque.
3. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis.
4. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

O produto não apresenta restrições de uso desde que seja utilizado de acordo com as recomendações constantes na bula do produto. Por ser um produto com ação de contato, é importante que não ocorra chuvas no mesmo dia após a aplicação, de forma a proporcionar maior ingestão do inseticida pelas pragas.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS

Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, Inseticidas, controle biológico, destruição dos restos culturais, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

GRUPO 15 INSETICIDA/ACARICIDA

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida pertence ao grupo 15 (Inibidor da formação de cutícula dos insetos, interferindo na síntese de quitina – Benzoiluréia) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade do produto como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência: Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 15. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
- Usar este ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias;
- Aplicações sucessivas o período de uma geração da praga-alvo;
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico deste produto, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico das Benzoiluréia não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula;
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização deste ou outros produtos do Grupo 15 quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

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